O ABORTO E O CÓDIGO PENAL

Os parlamentares têm medo do povão. Por isso não votam, nem discutem temas polêmicos. Vamos lá: mexeram no Código Penal que era de 1940, endureceram na parte criminal, o que já deveriam ter feito há muito tempo, afinal estão lá pra quê?, mas deixaram de lado assuntos cruciais: ABORTO E DROGAS. Ora, a bancada evangélica brasileira, que é tão retrógrada quanto os republicanos americanos devem fazer lobby intenso em relação aos dois fatos. Quanto ao Aborto tenho a minha opinião: já fiz e não acho nada demais. Não podia nem queria ter filhos naquele momento, portanto foi a decisão certa. O que eu não admito e muito menos aceito é qualquer um, principalmente político ou religioso ditar o que tenho que fazer com o meu corpo. Ele é meu e minha decisão é soberana. Não acredito que esteja tirando a vida de ninguém quando o feto é retirado do meu útero. E deveria haver política séria com as meninas das comunidades que estão tendo filho dos 14 anos em diante. Os abortos, mesmo proibidos, são feitos, portanto é hipocrisia ignorar o fato.O que deve ser feito é simples: faz quem quer e pronto. Legalizem o que é feito as escondidas. Quanto as drogas a mesma coisa: políticas sérias e discussão do fato. Cada dia aumenta o número de viciados. Há uma epidemia de viciados em crack. Quais são as campanhas, as políticas para combater o vício? Campanhas dão certo. A da camisinha, a da prevenção à AIDS são boas, e devem continuar, o país é grande e o povo ainda muito desinformado.

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