Li o livro, não vi a peça, mas vi o filme. Que delícia. Falar do talento de Lilia Cabral é perda de tempo. Todo brasileiro sabe do que ela é capaz. Atriz maravilhosa transforma todos os seus personagens em tipos inesquecíveis. e faz história na televisão desse país. Ela foi entrevistada num desses domingos de abril por Marília Gabriela e eu fiquei pasma com o papo das duas. Lilia falava de si, da carreira e do filme com um despojamento raríssimo em atrizes de seu porte. Sem maquiagem, sem rodeios, e com uma simplicidade tocante foi falando de tudo, dando risada, e nós também. Uma delícia de entrevista.
O filme é muito bom , engraçado e acho que só mesmo a Lilia para fazê-lo. A história é simples, uma mulher de 40 anos em crise, procura um analista para rever sua vida. Durante o tratamento questiona sua vida, conhece outros homens, se apaixona e se separa do marido. A melhor amiga morre e ela consegue dar a volta por cima. A cena em que ela tenta tirar a meia para transar com o garotão, é de matar de tão engraçada. E ela confessou, no programa de Marília, que passou por situação semelhante na vida real. Gostei de todo mundo, menos de Eduardo Lago, engraçado, ele não conseguiu me passar a verdade de seu personagem. Gosto de José Mayer na comédia, e foi legal a dobradinha com a Lilia. Agora, uma pausa para falar de Gianechini, que coisa mais linda que é esse homem. Creio que seria legal ele trabalhar a voz e sorri menos, porque quando aparece na tela não tem pra mais ninguém. É o nosso Rock Hudson.