quarta-feira, julho 19, 2017

HÁ QUE SE ACABAR COM OS BENEFÍCIOS CONCEDIDOS A EX-PRESIDENTES

Pontualmente sai na mídia a relação de benefícios que todos os ex-presidentes recebem ao entregar o cargo. No mínimo é aviltante, dada a situação do resto dos brasileiros que pagam com sacrifício plano de saúde, escola para os filhos, gasolina, aluguel, etc. etc. e tal. Nessa categoria de castas incluem-se também magistrados, procuradores, deputados, e e etc. e tal que também têm auxílio moradia, gasolina, selos (??????), passagens aéreas, etc. e tal. É indecente sim, e não vejo no horizonte movimento da sociedade ou mesmo dos políticos em se mudar isso. Não dá, o Brasil é país atrasado, com uma desigualdade social e financeira abissal, com inúmeros problemas enquanto que essas castas uma vez a serviço do governo, mama nas tetas até o fim de suas vidas.
Os ex-presidentes impedidos têm direito a assessores, carros, passagens aéreas, tudo pago com dinheiro público. Como pode isso? As criaturas sofreram impeachment, justamente por má governanças e mesmo assim recebem seu "rico" salário? E Sarney? Há 27 anos recebendo o seu lá, direitinho. Meu deus, o país passou por duas ditaduras, a getulista e a militar, teve dois presidentes impedidos, um ex-presidente condenado e o esperamos que Temer também vá pelo mesmo caminho e os brasileiros ainda não aprenderam nada. Enquanto que a Alemanha, o Japão, A Coréia do Sul se reergueram o povo daqui fica batendo cabeça defendendo o indefensável ao invés de  refletir porque estamos nesta situação crítica que pelo visto vai avançar em décadas. Tal e qual como foi em 1980, uma década perdida.

sexta-feira, julho 14, 2017

VAMOS REPENSAR O BRASIL

Pensando comigo: em 70 anos o país passou por duas ditaduras, uma militar e outra getulista, teve dois presidentes impedidos, condenou um ex-presidente, e o outro que merecia o mesmo tratamento escapou de maneira ultrajante, trocando os líderes para obter maioria no congresso e escapar dos votos no plenário, Indecente, vamos combinar. Nas redes sociais, uns e outros escrevem e divulgam o que pensam, muitas vezes usando linguagem chula e imprópria, mas as redes são assim mesmo. O  ex-presidente condenado vem à público e faz discurso para a sua militância, se coloca como vítima com o apoio de seus seguidores. O Brasil atravessa fase de cegueira profunda, enquanto se afunda cada vez mais nesta crise política sem tamanho. O país parou de crescer, voltou a pobreza daqueles que tinham saído dela, a insegurança nas cidades atinge proporções alarmantes, dizem que a inflação abaixou, MENTIRA, o povo perdeu o direito de compra. No super mercado tudo está mais caro. E o povo assiste atônito a dança das cadeiras. Se não se mudar o sistema político, este país vai continuar na lama.

VAMOS FALAR SOBRE TIETA, REPRISANDO NO CANAL VIVA?

Assisto algumas reprises do canal Viva, e como Tieta está no ar, resolvi dar uma espiada. A curiosidade deu lugar à decepção. Com todo o respeito, primeiro por Jorge Amado, meu mentor e queridíssimo escritor, e depois por Betty Faria e a todo o elenco da novela. São os artistas brasileiros que merecem o meu respeito nesta república chamada Brasil. Mas, vamos combinar, a novela me deixa intrigada, a começar pelo sotaque horroroso de quase todo mundo, salvando-se apenas Arlete Salles, pernambucana, que empresta o sotaque de sua terra para outro da Bahia. José Mayer e a família do advogado Pitombo também não exagera na dose e nos passa credibilidade. Na contra-parida há o excesso extraordinário de alguns atores, como por exemplo Roberto Bonfim e Luciana Braga, que parece uma bruxa, com o cabelo da época, sem falar em Amorzinho e sua coleguinha de vestes e fala.
A novela tem vários diretores e acho que é aí que reside o problema. Cada núcleo atua independente de todos os outros, sofrendo uma mistura que deixa a novela com sentido de pastelão. Atores fazendo caricatura de seus personagens, num exagero nem sempre bom, pelo contrário. Gostaria de saber por que não fizeram a novela com atores baianos, acho que só tem um negro na novela, e pouco aparece. Tinha que ter negritude presente, falha imensa de uma rede que se acomodada na audiência que conquistou, escalando sempre os mesmos atores. Haja saco.
E Tieta, minha gente? Betty alardeia que Zélia Gattai lhe disse uma vez que Jorge acabara de escrever um livro cujo personagem principal teria a cara dela, Betty. Equívoco de Zélia, mas Betty acreditou. Betty fala com ovo na boca, não tem peito nem é mulher gostosa. Tem pernas lindas porque foi bailarina, mas está muito longe de Tieta. Sônia Braga encarnou o papel bem melhor, por que será? Porque é sensual, e é gostosa, como deve ser Tieta.
Reginaldo Faria é peixe fora d' água, aliás esse ator me intriga, só gostei quando personificou Lúcio Flávio, o filme dirigido por seu irmão, Roberto. De resto é a mesma pasmaceira, a mesma cara, o mesmo tom de voz, totalmente em desacordo com o resto de seus colegas. Coisas da televisão, sei lá. E  não rola química entre ele e Lídia Brondi. Ninguém viu isso?
E Beth Mendes, que vestiu uma máscara de mulher temente ao marido que não convence, pelo menos a mim? É falso,.
O figurino também é um desastre. Tonha e Zé Esteves são personagens de histórias infantis do século dezoito, assim como o das duas solteironas da cidade. Que horror, e vamos incluir Perpétua, brilhantemente interpretada por Joana Fomm, mas seu figurino poderia ser bem melhor.
Arlete Salles faz o que pode, mas não rola química com Paulo José, que entrou na novela para dar um sentido romântico à vida de Carmosina. Aliás, a química não rola com nenhum dos pares envolvidos amorosamente, vamos combinar.
Há atuações que beiram o ridículo, mas não culpo os atores e sim a direção. Eles são fantásticos, todos. Culpo também Paulo Ubiratan, um técnico e não um artista criador. E o resultado está nesta novela, datada e exagerada. Viva ao filme de Cacá Diegues, muitíssimo melhor, Sônia Braga encabeçando um elenco que contava  com Chico Anysio, Marília Pera, Caio Blat e Claudia Abreu. Mas, como disse, Bógus, Ary Fontoura, Joana Fomm, José Mayer, Claudio Corrêa e Castro, Arlete Salles, Paulo José, Otávio Augusto, Ana Lúcia Torre, Renato Consorte, Yoná e Sebastião Vansconcellos, Lilia Cabral honram qualquer espetáculo.

terça-feira, julho 11, 2017

VERGONHA DE SER BRASILEIRA

O Brasil explode, o país está caótico e o Rio de Janeiro é o exemplo mais vivo, mais indecente do que o país se tornou. No Estado do Rio de Janeiro todos os serviços públicos estão obsoletos, não servem mais à população, hospitais públicos fecham por conta de médicos que se demitem, crianças e bebês morrem todos os dias, alguns na barriga da mãe, os salários do funcionalismo público do executivo estão atrasados há meses, funcionários públicos também morrem por conta deste estresse, e o governador não é banido do cargo. Aliás, nem o presidente da república, cuja vaidade exorbitante o mantém grudado na cadeira presidencial. Pra quê, e por quê? O Congresso Brasileiro é corrupto, e as excrescências parlamentares não pensam no país e sim no seu bolso, são os políticos profissionais que se mantém no cargo há décadas. O sistema presidencial como se apresenta não dá mais para continuar, todas as instituições brasileiras estão contaminadas, e enquanto não se mudar isso, continuaremos neste poço infecto para onde fomos por incompetência de nós mesmos. Estamos num degrau abaixo da Venezuela, o que já diz muito.
Nas redes sociais não está melhor, o país divididos, todos tomados por cegueira generalizada não conseguem enxergar o óbvio. Alguns acham que o judiciário curitibano está contaminado por alguma ordem secreta mundial. Americana, russa? Será? Sérgio Moro é o foco, enquanto muitos o amam, outra parte acha que ele é agente da CIA. Realmente, as teorias conspiratórias são extraordinárias. Reconheço minha significância conspiratória, mas só o tempo dirá. Até agora, fecho com Moro, com a Lava-Jato e fora com todos esses bandidos parlamentares, todos, inclusive ex presidentes.A volta de Aécio Neves me envergonhou, como a soltura de Eike Batista, Dirceu e o médico estuprador. A Justiça brasileira comprometida, e o que diremos do Supremo? Não quero nem falar, a não ser sublinhar a vaidade nojenta de Gilmar Mendes com aquela beiçola caída. Valha-me Deus. Vergonha, vergonha sim ser brasileira neste momento, sem conseguir visualizar a saída do poço desta nação. As reformas trabalhistas são importantes e fica esse nhem nhem nhem sobre isso ou aquilo pra atrasar tudo. Sou absolutamente contra o poder dos sindicatos brasileiros e acho que tirar a contribuição previdenciária é boa medida, mas há conchavos para ficar. Isso é o país, feito de conchavos e sussurros ao pé do ouvido.