Os debates televisivos são medonhos, a começar pelo formato. Depois as perguntas e o tempo exíguo para responder. Pareceu-me que todos tinham seus papeis decorados e profundamente cientes do tempo de resposta. Evidente que não dá para ir a fundo de nada. Fora os desaforos de sempre, sempre proferidos por aqueles que não têm a mínima chance, mas que precisam agradar às suas militância aguerridas, a presença de Álvaro Dias, quase um clown em algumas ocasiões, que extrapolou de cara seu limite logo na primeira fala, encantado com a presença de Bonner, mas que também foi o único que peitou o PT em todas as vezes que falou, os presidenciáveis pouco acrescentaram. Faltou dizer para o povo que assistia que muita pouca coisa vão poder fazer dada a situação financeira do país e do congresso que vem por aí. Desperdício de dinheiro, porque volto a dizer, o líder nas pesquisas deu entrevista na TV e continua em primeiro lugar fora dos debates televisivos.
A reforma política não foi feita, a quantidade de partidos é execrável, está evidente que se criam partidos para se ter acesso ao dinheiro, que claro eles desviarão para uso próprio.
Estamos numa encruzilhada, entre a cruz e a espada, e sinceramente não consigo enxergar a saída tanta é a escuridão na minha frente.