terça-feira, maio 31, 2016

O BRASIL DE CABEÇA PARA BAIXO

É com enorme desalento que acompanho as notícias frescas deste país, abaixo da linha do Equador. Já vivi o bastante para afirmar que duvido muito que sairemos ilesos desse atoleiro em que fomos nos atolando devagar que nem areia movediça. Aliás, penso que estamos nos afundando é em areia movediça, e que pouco a pouco vai nos tragando até que a cabeça seja tragada e não nos restará mais nada. Tenho lido muito sobre o país para entender melhor porque nos tornamos tão ignorantes, corruptos e ladrões. Sim, está tudo lá, como já disse pros amigos, nos livros de Mary Del Priori e de Laurentino Gomes. Outros apontam pra mais longe, Sérgio Buarque de Holanda e Gilberto Freyre. Dia desses, Mary, entrevistada no programa do Roberto d´Ávila falando de seu livro: Historias da Gente Brasileira, mencionou vários fatos do Brasil antigo, inclusive de dom Pedro I cagando na frente das autoridades suecas em visita ao Brasil. E ela completou, os carioca até hoje usam as ruas para suas necessidades fisiológicas. Então, corroba o que ando dizendo, nosso DNA foi perverso, e continua entranhado nas nossas veias. O Brasil foi uma colônia às avessas, a família imperial portuguesa veio pra cá fugida e foi se instalando de qualquer maneira. Os roubos do nosso ouro para a corôa portuguesa, os colonizadores estuprando as índias e negras, o tal "sabe com quem está falando" desde sempre, e os jeitinhos para livrar a cara ou como fez Pero Vaz de Caminha, pedindo emprego para um parente. Não tem jeito..
Esta crise mais política do que econômica, embora a primeira influenciasse a primeira ou vice-versa ocasionou o afastamento da presidente da República. Eu particularmente gostei, mas não estou gostando é do day after. Dilma Rousseff estava ingovernável, e ela teria que ser afastada porque nada do que ela enviasse ao Congresso seria aprovado e o país precisava se reerguer. São décadas perdidas com políticas de viés ideológicos que pouco serviram para que o país evoluísse, tanto na área acadêmica, industrial ou científica. 
O que me incomodou e continua a me incomodar foi o fato de que seu impedimento ter sido votado por partidos nanicos todos envolvidos em corrupção, falcatrua e muitos são réus da Lava-Jato. Esses partidos estão ávidos por "boquinhas" no governo. E Temer assente, e isso me indigna. Esse ministério do Michel Temer, tirando Pedro Parente, José Serra e Henrique Meirelles é de uma mediocridade ímpar. E ainda com o jovem Picciani como ministro? Não dá pra entender.
O ministério de Michel Temer com tão poucos dias já foi vítima de degola de dois dos seus ministros. É de uma desfaçatez ouvir como esses parlamentares agem. Eles não pensam mesmo no país e sim em livrar a cara ou roubar. E não têm um pingo de vergonha na cara. Por enquanto, PSOL, PC do B e a REDE continuam limpos. Que bom, pelo menos eles.
Como mudar isso? Pela escola, dentro de casa? não sei. Somos milhões de brasileiros, vindos de grupos A,B,C,D,E. Não temos acesso igualmente a boas escolas, então quem se desenvolve são os filhos da classe média, a pobre patina e não vai ser o sistema de cotas que vai ajudar. O que ajuda são ESCOLAS DE ALTA QUALIDADE PARA O POBRE TAMBÉM, PRINCIPALMENTE PARA ELES. E isso não existe no nosso país. Os parlamentares dão péssimo exemplo, que vão do comportamento selvagem no parlamento quanto no roubo declarado em tudo que dizem que estão fazendo para o povo. Como somos inocentes, achamos que essa corja pensa no Brasil, que pensa nos brasileiros. Que nada, ficam políticos por décadas, institucionalizaram a profissão, não deveriam ser reeleitos. Acorda povo.
Dona Dilma se fosse patriótica, renunciaria e promoveria as eleições. Precisamos de eleições, esse ministério de Michel Temer está bichado.

domingo, maio 29, 2016

PARIS É UMA FESTA- ERNEST HEMINGWAY

Sempre fui fascinada por Hemingway, antes mesmo de ler O Velho e o Mar, pra mim, um poema literário. Via suas fotos e ele pra mim era o próprio Papai Noel. Um senhor bem bonito e com sorriso encantador...e forte. Isso porque quando criança alguns de seus livros viraram filmes, que eu ainda não tinha idade para assistir, porém já sabia ler e acompanhava no jornal. E meus pais comentavam sobre o filme. Fui surpreendida com seu suicídio. O que levaria um escritor aclamado como ele ter cometido tal ato? Me perguntava. Quando ele morreu eu já tinha lido O Velho e o Mar e acompanhava sua vida em Cuba. Houve até época que quis me inscrever num programa de televisão para responder sobre sua vida. E li muita coisa mesmo sobre sua vida, e cada vez ficava mais encantada, apesar de achar que ele comia demais, bebia demais e traía demais. kkkkk. E só agora li THE MOVEABLE FEAST, um livrinho de poucas páginas onde ele relata algumas coisas do seu cotidiano em Paris, e um pouco do seu método de escrita. Aliás o que ele comia e bebia é simplesmente assustador. Há que ter um estômago extraordinária para caber tanta,  tanta comida. Era um gourmet. The lost generation sempre me atraiu, eram tantos os talentos envolvidos tendo a Shakespeare and cia em volta, que me deixava melancólica por não ter vivido aquela época. Li livros fantásticos sobre ela, uma época que eu gostaria de ter vivido. E neste livro de Hemingway estavam todos lá, Scott Fitzgerald, Picasso, Gertrude Stein e Alice Toklas, James Joyce, e quantos mais. Meia noite em Paris do genial Woody Allen também me emocionou quando numa cena quem aparece? O Hemingway encarnado num belo ator. Só mesmo Woody Allen para dar vida a um roteiro tão especial e extraordinário. Vejo e revejo esse filme sempre que posso.
Por acaso entrei no google pra dar uma espiada na wilkipedia sobre Hemingway, e tardiamente li que ele sofria de uma doença congênita que leva ao suicídio. Muitas pessoas de sua família se suicidaram, um filho e a neta Margot Heminway.  E o fato dele ter abusado da bebida foi um fator complicado na sua saúde. Que pena. Mas, ele comeu e bebeu do bom e do melhor nos seus 61 anos de vida.  E nos deu belos livros. Avoé Ernest Hemingway.
Pra finalizar conheci sua casa em KEY WEST onde vivem seus gatos de seis garras. Vão se reproduzindo ao longo dos anos. São lindos.

quarta-feira, maio 18, 2016

O SENHOR ME OUVE SECRETÁRIO? OUVO SIM

E foi assim a primeira fala do novo secretário de educação do Estado do Rio de Janeiro. Wagner Victer é daqueles caras que estão fazendo carreira no setor público. Lembro-me quando começou, jovem, bonito e magro. Sua eficiência como gestor se deu na CEDAE, um antro dos horrores na época. Parece que fez boa gestão, e depois vi que seu nome perdeu um pouco o brilho. E claro, agora volta como secretário de educação inaugurando uma regência verbal erradíssima que só analfabeto usa, e ele usou.
Patética essa escolha. Porque não escolheram intelectuais que atuam na área? Será que a Educação no Brasil anda tão por baixo que até os bons nomes sumiram? Será que dentro do Conselho de Educação não tinha um nome que poderia ser alçado a condição de secretário ou tinham que pescar Wagner Victer, engenheiro por vocação cujo último cargo foi na FAETEC? Quando eu digo que essa gente vai ficando no serviço público por apadrinhamento e também porque não consegue mesmo entrar na iniciativa privada, não estou dizendo nenhuma mentira.
É lamentável a situação da educação no Estado e no país, salve algumas raras exceções. Fico triste porque vejo que só a greve dos estudantes não está adiantando. Não adianta agredir secretário ou se sentir agredido. Ambos os lados têm que sentar juntos e discutir propostas. Estudantes, diretores de escola, professores e o Estado. Já está mais do que na hora de se discutir eficiência, currículo e salários dignos para os profissionais. A escola pública já foi de qualidade, e os brasileiros precisam que ela volte a ser. É assim que se vai mudar este país. Isto tem que ser absorvido pela população e pelos pais dos que mais precisam. Se eles não exigirem educação de qualidade para seus filhos, essas crianças ficaram no limbo para sempre. Nunca vão ter empregos decentes e muito menos salários. Então, a luta é de todos. NÃO A MAIS UMA HIPOCRISIA NO GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

sábado, maio 14, 2016

AINDA SOBRE LAÇOS DE FAMÍLIA

Recentemente falei sobre a reprise desta novela. Coisas que me agradam e outras nem tanto. Mas, é determinante ressaltar como o carisma e o talento dos atores são fundamentais para que o enredo se torne crível, porque muitas vezes o roteiro é ruim e resvala para a mediocridade onde fortes tintas interferem na composição do personagem.
José Mayer- faz bem o homem rude que pega a mulher de qualquer jeito o que faz as telespectadoras suspirarem e o elevarem a categoria de machão e gostoso. Ele é ótimo ator e fica nesse padrão. Sem nuances, a novela não permite.
Tony Ramos no papel de conciliador, do cara equilibrado, do bom e do honesto pai de dois adolescentes tira proveito de cada palavra que sai de sua boca. Dá gosto ouvi-lo,  não desperdiça uma única palavra do que diz, e seu tom é suave, meigo. Agora, não é par para Vera Fisher. Aliás nenhum ator nesta novela, a atriz os engole a todos.
Leonardo Villar faz também bem seu papel, o pai amoroso, apagado e tragado pela mulher Walderez de Barros, uma senhora atriz. Como seria Heloísa Mafalda fazendo o mesmo papel.
Vera Fisher é um show. Beleza e talento desfilam juntos e é uma visão do paraíso vê-la trabalhar.
Marieta Severo tem um papel ingrato e dúbio. Sente atração pelo sobrinho, é controladora, beirando a chatice mas tem nuances de interpretação divinas.
Reynaldo Giannechini é belíssimo e apenas isso. Não convence como galã, sua voz é quase afeminada, mas parece que evoluiu, não sei porque não acompanhei suas outras participações. Mas gosto muito da pessoa dele.
Deborah Secco é uma graça, não sei se apareceu nessa novela, mas gostei como apresenta seu personagem. Quem será que está por trás de sua interpretação, sim, porque ator agora tem coach, não tinha no tempo de Sônia Braga e Renata Sorrah.
Luigi Baricelli empresta sua beleza e quem brilha é Rejane Alves que tem um sotaque horroroso, assim como a excelente atriz que faz a filha de Tony Ramos. Essa é engraçada e  tem tirada ótimas, mas cruzes... o sotaque é de matar. Acho que os atores deveriam se esforçar para usarem um sotaque menos regional, ficaria bem melhor.
Giovana Antonelli é outra belezura, mas com um texto de matar de ruim. O flerte de seu personagem com o Paulo de Flávio Silvino é pra ninguém acreditar. Por mais força que o autor queira ter dado ao rapaz, esse relacionamento é totalmente inverosímel, como tudo que envolve seu personagem. Mas o público acompanha e o que é pior, acredita.
Xuxa Lopes é outra atriz de voz chata e tudo que sai de sua boca também fica chato.
Alexandre Borges (este sim poderia ser par da Fisher, tem porte, é alto e másculo) infelizmente estereotipou seu personagem, mas ele é engraçado e muito simpático.
A empregada da casa de Helena é simpática, mas tão boazinha, tão boazinha que fico rezando pra ela sair de cena.
Na clínica gosto da atriz que faz a recepcionista. Ela é super engraçada, e aproveita muito bem tudo que fala, além ser bem bonitinha. 
Ah sim, Severino é um ator engraçado. Acho que gosto de atores que fazem do limão uma limonada.
Já falei da beleza da Ranaldi e do Zulu, e o restante dos atores vão dando uma ajudinha aqui, outra acolá, e a novela vai seguindo em frente.
Manoel Carlos deve ter palpitado na trilha sonora, que é o ponto alto da novela, e vamos combinar, que casa é aquela de onde se vê todo o Rio de Janeiro? 

COMEÇA MAL O MINISTÉRIO DE MICHEL TEMER

Este país deveria ter como prioridade um reforma tributária, política, ética e moral para depois endireitar o que está torto, e tudo está torto. O país está inclinado quase vergando por conta de corrupção, má gestão de seus governantes, falta de programa educacional de qualidade, saúde precária e inexistente, falta de policiamento nas fronteiras, falta de inspeção ambiental, falta de vontade política de acertar quando a prioridade é encher os bol$o$ e a lista é grande. Pra mim o Brasil não funciona há muio tempo.
Saiu Dilma Rousseff, a dama de copas, a mulher autoritária e grosseira que foi posta no mais alto posto político do país por Lula, mentindo ao dizer que era uma grande gestora. Esta senhora acabou com o país e sua política econômica quebrou todas as estatais e os bancos públicos. Saiu ela e entrou o Michel Temer com um ministério dos horrores onde só se salvam Meirelles e Serra. Acho que só em republiquetas acontece o que está acontecendo aqui. Ministros indiciados na Lava-Jato assumem como se fossem cidadãos honrados e acima de qualquer suspeita. Podem até ser inocentes mas, se há investigação contra eles não deveriam ter aceitado o convite e muito menos o Presidente em exercício tê-los convidados. Mancha direto qualquer proposta de correção, de transparência, de integridade que este novo governo propõe e espera que a sociedade acate. Não pode acatar, só tem nomes apadrinhados para alocar esses partidos nanicos, que existem para inflar máquina federal.
Governa-se com ideias e vontade política de mudar o errado. O Brasil está caótico devendo mais do que arrecada e Henrique Meirelles vai ter que arregaçar as mangas e trabalhar.
Cortar 4 mil cargos comissionados quando são mais de 100 é pouquíssimo, tem que cortar tudo. Os concursos públicos existem para que pessoas entrem no serviço público por meritocracia. Por que não começam a honra a meritocracia desses funcionários? É tão simples, mas neste presidencialismo de coesão o raciocínio é torpe e ao contrário: "cria-se vagas para alocar os apadrinhados, filhos, mulheres, sogros e afilhados". Que mude-se esta mentalidade. O PT usou e abusou, foi este partido que não só aumentou o número dos ministérios como aumentou para 147 mil os cargos comissionados. Há que se acabar com esta prática. Esse governo em exercício não quer mostrar serviço? Não quer se diferenciar? Não tem nada a perder, então que seja corajoso e faça o que tem que fazer, sem se preocupar em agradar partidos aliados. Não posso crer que neste momento esta corja ainda pense em se dar bem. Por que se assim pensarem o Brasil não vai se erguer nunca mais.
Mulheres e negros foram esquecidos. Lamentável mesmo. Quando vi Temer falando cercado de urubus de terno me apavorei. Até o Aécio estava lá, e como me pareceu patético, esta criatura jamais teria meu voto e isso ficou patente neste dia. Político que poderia fazer a diferença não fez, levando em consideração sua linhagem. O PSDB teve atuação pífia e se não fosse a declaração de FHC dizendo que era obrigação do seu partido se aliar ao Temer, eles estariam de fora torcendo pra que tudo desse errado para eles voltarem como a salvação. 
Fundir Cultura e Educação mostra despreparo total desta nova equipe. Como? O programa de educação pública é sofrível e nossos pequenos saem da escola com falhas monumentais no seu conhecimento. A cultura precisa de programas próprios, claro junto com  educação mas, precisam estar separadas para terem programas de qualidade. Deveria ser uma grande prioridade deste governo em exercício. Priorizar urgentemente a economia e a educação. Perdemos décadas com a política infeliz do PT em relação ao programa educacional e as escolas precisam voltar a funcionar, a recuperar o tempo perdido e as crianças precisam da escola. A falta que Darcy Ribeiro faz.
Maggi quer mexer nas licenças ambientais e foi patético a defesa de Jucá no programa de Miriam Leitão. Indagado pela jornalista sobre esta ação o Ministro falou, falou e não convenceu. Teremos, com certeza, retrocesso nesta área.
E o Ministro da Justiça é o ex secretário de segurança de São Paulo que teve atuação pouco democrática com os estudantes paulista.
Este ministério que deveria ser de notáveis, não é, é um quebra galho para acomodar amigos que estão sob suspeita, e aliados.
 Como disse salve-se JOSÉ SERRA E HENRIQUE MEIRELLES. E vamos torcer.

quarta-feira, maio 11, 2016

OS TAXISTAS E O UBER

Fico bestificada com o atraso que ocorre no Brasil. Em todos os níveis. Tornamo-nos um povinho selvagem e metido à besta. Sou totalmente a favor do Uber e da carona compartilhada. Os taxistas brasileiros dão um péssimo exemplo de falta de cidadania e de educação. Virou mania nacional quebrar ônibus, incendiar pneus em vias públicas, bem como interditar rodovias em sinal de protesto. Não é assim que se exerce a democracia. Que vença o bom senso, esses vândalos deveriam ser enquadrados, não podem fazer o que quiserem interferindo no vai e vem do cidadão, SOU A FAVOR DO UBER E quem tiver competência que se estabeleça. Há lugar para todos.

segunda-feira, maio 09, 2016

WALDIR MARANHÃO NÃO SABE FALAR, É PAU MANDADO, FORA

Lembro-me de Severino Qualquer coisa que também de partido nanico sentou-se na cadeira de Presidente da Câmara e foi defenestrado brilhantemente por Fernando Gabeira. Depois veio este homem Eduardo Cunha, emblemático e no mínimo curioso dentro de uma patologia que inspira estudos. Quem é ele? E agora vem esta coisa, Waldir Maranhão que nem se expressar sabe, e como nada sabe invoca deus. Que horror, fora homem, volta pra escola, se alfabetize e tenha aulas de oratória. 

DESCOBRI MOACYR SCLIAR E ESTOU APAIXONADA- A MULHER QUE ESCREVEU A BÍBLIA

Não vou ter tempo pra ler tudo o que ainda quero. Minha lista é imensa, e como nunca tinha lido Moacyr Scliar, entrei no site do amazon e baixei o primeiro de muitos, espero eu, dese autor. Gosto muito do humor inteligente dentro de qualquer texto. Às vezes uma tirada engraçada, me faz sorrir e seguir adiante. E Scliar faz isso o tempo todo. O livro não tem muitas páginas, se lê rápido,  e é muito bom. A narrativa flui gostoso e dei várias risadas as custas de como a mulher feia idealizava seu amor, o rei Salomão. Fui transportada para o Oriente Médio, o que não é difícil porque em meu corpo corre sangue libanês, pertinho, pertinho da ação do livro Jerusalém. Pra quem ama a literatura recomendo o livro e a descoberta deste autor, pra quem não o conhece.

A REPRISE DE LAÇOS DE FAMÍLIA

Não assisto a novelas, a não ser quando reprisadas pelo canal VIVA e quando estou almoçando no horário. Respeito muito o gênero, é a verdadeira ópera popular e o único trabalho garantido para essa turma das artes cênicas. Entrou para a rede Globo garantia de vida confortável por muitos anos. 
Mas vamos lá para Laços de Família.Quero deixar registrado o milagre que fizeram com Juliana Paes com o passar das novelas. A moça virou um mulherão, atriz de encher os olhos e a tela quando aparece. Mas não nessa novela que faz uma empregada e quase não fala. Devem ter pressentido o talento a milhas de distância. E Carolina Dickemann, uma atriz mignon que com tanta luz em cima também virou mulherão, mudando até o seu corpo, que na tela global, pelo menos nessa novela  mostra uma figura atarracada que só vendo. Milagres da rede Globo.
Agora, Vera Fisher é lindíssima e a câmera gosta que se enrosca dela. É deusa e se movimenta com uma graça que nunca ninguém vai igualar. E não há pares masculinos pra ela. Ninguém na novela, e Reyaldo Giannechini não convence como galã de jeito algum. É lindíssimo... e só. Os beijos são engraçados. Vera beija com uma maestria aprendida e exercitada na pornô chanchada onde ganhou muito dinheiro e se esbaldou a valer. José Mayer também tem boa escola, mas querem saber? esses beijos constrangem e não ficam bem na telinha. Ouvi uma vez Ney Latorraca falando sobre isso e fecho com ele. Essa sofreguidão toda, língua pra cá, língua pra lá, a glote subindo e descendo, meu deus, sem falar com a câmera em cima....sei não é de muito mau gosto.
Ainda sobre a Vera - é a unica atriz que exibe um bronzeado espetacular enquanto todas as outras exibem tez clara, pra não dizer claríssima. É engraçado isso, e deveria ter sido visto pela produção.
O texto oferece momentos bons e ruins, interpretações ótimas e outras nem tanto, interpretações estereotipadas, essas as piores, e os sotaques paulistanos, carregadissimos de duas atrizes ferem os ouvidos. Lília Cabral fazendo a madalena arrependida não está bom e a beleza de Helena Ranaldi e Paulo Zulu junto à de Vera Fisher dão o colorido a mais na novela.
Manoel Carlos é bom cronista, mas acho que as novelas devem se transformar. Virar seriados, como fazem os americanos. Aliás ontem vi os primeiros episódios de Mad Men e fiquei numa felicidade só. Nossa, neste seriado tudo é perfeito, da escolha dos atores, direção, pesquisa e figurinos, música, ufa, fico triste quando termina.
Continuo vendo Laços de Família na verdade para ver a beleza eternizada de Vera Fisher, hoje uma senhora beirando os 70 anos. Linda de morrer.

COMO ESTÁ DUVIDO MUITO DO MINISTÉRIO FUTURO DE MICHEL TEMER

Duvido muito deste governo tampão de Michel Temer. Pra começa tinha que ter reunido as melhores cabeças para se pensar o BRASIL  e não cabeças de partidos nanicos que sonham com o poder e seus projetos sociais. Tem que enxugar esta máquina governamental, e diminuir o que puder desses malditos cargos comissionados criados para abrigar os afilhados políticos. 
Esses partidos nanicos envergonham brasileiros como eu, e me ponho a pensar de onde saiu semelhante corja, que vota pensando em deus, família e afins, e depois exibem as fotos das amantes semi nuas. Saiu na mídia. Idiotas. E é essa gentalha que pressiona o vice Temer. Vai se dar mal, companheiro, sai dessa enquanto pode, é o que espera muita gente que quis a saída do PT.
E enxugue a máquina. Se os Estados Unidos têm 15 ministérios e é a maior potência do planeta, como é que o Brasil não pode ter o mesmo número de ministérios? Pode e deve. 
Por exemplo: Ministério da Fazenda não poderia incorporar Planejamento, Gestão e Orçamento?
E Ministério da Mulher, Igualdade Racial e Direito Humanos não poderia ser apenas uma secretaria?
Integração Nacional? O que se faz neste ministério?
E por aí vai, muito ministério, muito tudo. Quem tem culhão pra mudar tudo isso? Falta faz o Itamar Franco, que chegou e ditou quem seriam os ministros e ponto final.
E lendo a lista que saiu no jornal de hoje os brasileiros se dão conta que o governos não priorizam projetos de governança e sim projetos para alocar os aliados, esses nanicos de merda.
Que pena.


sábado, maio 07, 2016

ATÉ O JORGE PICCIANI BAIXOU A LENHA NESSE GOVERNO CATASTRÓFICO DO PEZÃO NO RIO DE JANEIRO

Até as pedras sabem que Júlio Bueno é um incompetente em gestões públicas assim como o Pezão não entende nada de nada. Estamos em péssimas mãos. Há mesmo que se fazer reforma política porque como esses dois devem ter dezenas país afora, e essa gentalha tem que cair fora,

OS MENINOS DA RUA PAULO

Literatura húngara traduzia pelo pai de Córa, o Paulo Rónai, este livro estava no meu imaginário desde sempre. Li de um folego só a história na vida daqueles garotos que queriam preservar o seu "grund". Gostoso de ler e a triste contestação de como os valores éticos e morais mudaram para pior. Foi escrito antes das duas grandes guerra, numa Europa totalmente diferente do que é hoje, e pode se que naquela época as pessoas fossem mais corretas do que hoje. Não sei, e não há jeito de se saber. Claro, que há uma idealização na construção de seus personagens, embora parece que o autor relata fatos vividos por ele, e que ele seria um dos personagens.

O HOMEM QUE AMAVA OS CACHORROS DE LEONARDO PADURA

O livro é uma unanimidade. Amei, e fiquei feliz de lê-lo pelo meu tablet. Economizei dinheiro e foi prazeroso. Leonardo Padura me deixou extasiada. Gabriel Garcia Márquez também ao lê-lo pela primeira vez no extraordinário Cem Anos de Solidão.
Naquele livro de infinitas páginas vamos lendo o que aconteceu com Trostsky ao final de sua vida. Confesso minha total ignorância em relação aos comunistas russos e de como se desenvolvia a história por lá. Nunca me interessei, mas ao ler fui aprendendo sobre a história, me inteirando de nomes que com certeza já ouvira, e isso foi me atiçando em relação a história. No final do livro Padura fala do processo da escrita do livro e da intensa pesquisa que fez para dar vida, inclusive, a Ramón Mércader, o assassino de Trotsky, de quem havia muito pouca informação sobre. Então, sua criação deste personagem é simplesmente fantástica. É muito instigante o processo de criação de um escritor. A criação dos personagens e o quanto, ou não, de amor que o escriba dá ao criá-los. João Ubaldo Ribeiro uma vez me disse que não era apaixonado por seus personagens a uma pergunta que fiz. E me perguntou se eu escrevia. Eu disse que sim, e que adorava os personagens que criava. Mas, voltando ao livro, o autor se vale de três vozes e elas se entrelaçam perfeitamente no contexto. Se ainda não leram, comprem o livro, vale muito a pena.

terça-feira, maio 03, 2016

SENADORES BRASILEIROS NO PLENÁRIO DISCUTINDO O IMPEACHMENT DA SENHORA PRESIDENTE

A turma é bem melhor do que a do Congresso, mas mesmo assim, faça-me o favor, falta educação de montão. Pensei que Ronaldo Caiado e Lindberg Faria fossem entrar no braço. Faltou pouco, que feio, mas é como somos, arrogantes, sem educação e metidos. E é em todas as classes, nas mais violentas, não iam resolver no murro, e sim a facadas ou de revólver em punho. E não estou mentindo.
Lindberg Faria errou ao chamar o outro de mentiroso. Feio, grosseiro, aliás esse rapaz me deixa intrigada. Foi passado pra trás todas as vezes que quis ser prefeito, aceitou e continua no PT e fala muitas bobagens, pois tudo que escuto dele não tem fundamento algum. TODOS SABEMOS que quando um governo sai, os assessores limpam todos os registros para ferrarem com a nova administração. Sei disso porque fui funcionária pública e vi, sempre horrorizada, a avidez dos assessores ao chegar. Lembram do Conde chegando com 80 assessores na Secretaria de Cultura e querendo cargos pra essa turma toda? Então, ou o senador Lindberg Faria é tolo ou hipócrita. Não gosto do Caiado, ma ele estava com a razão. O PT está desesperado e qualquer coisa vale, isso não é legal. Tive vontade de rir ao ver Marta Suplicy discursando. Leu tudo, e não foi ela quem queria o volta Lula? Meu deus, totalmente desligada da realidade. Ainda bem que ele não voltou, escapamos desta vez. Mas, me impressionei com uma mulher ainda jovem, de cabelos escuros, do Mato Grosso do Sul, Simone Tebet, que não só se apresentou muito bem com todos os fatos muito bem documentados, e quem tinha alguma dúvida, com certeza as dissipou. Calma, articulando muito bem todas as palavras, por nenhum momento alterou a voz e seu discurso foi uma benção para meus ouvidos machucados.