quarta-feira, junho 26, 2019

FÓRMULA 1 NO RIO DE JANEIRO É DELÍRIO

Bolsonaro parece desconectado com a realidade.Trazer a Fórmula 1 para o Rio é delírio. O estado está falido, o funcionalismo público sem aumento há mais de 5 anos, menos as castas, a saber: judiciário e legislativo. então como realizar obras custosas para que essa competição volte à cidade? E tem mais, a cidade é uma faixa de Gaza, a violência está em todos os lugares, quem é que vai querer vir para cá? O estado precisa de escolas e hospitais, e não de Fórmula 1. 

terça-feira, junho 25, 2019

MÚSICA DENTRO DE TRANSPORTE PÚBLICO VAI SER PROIBIDO

Adorei, não é de hoje que sempre fui contra essa prática, principalmente nos metrôs. É evasivo, inoportuno, e não vem com essa que é cultura popular e que devemos prestigiar. Não é, a qualidade é duvidosa, e todos fazem cara de paisagem como a ignorar o solista em questão. O pior é quando vem a turma evangélica, para mim, sempre inoportunos e sem noção. Já peguei de tudo no metrô, só faltaram números circenses.E isso, já tem tempo, e hoje li a notícia da proibição e gostei. Claro, que nas redes sociais há gente que apoia e eles citam os exemplos em Nova York e Europa. Minha experiência na Europa, precisamente na Itália, foi a de um pai cigano e seu filho, que entraram num vagão, começaram a tocar sua musiquinha ruim, veio o fiscal e foram colocados fora do trem. O que vi em NY foram músicos tocando dentro das estações de metrô, um jazz danado de bom. Na estação do metrô, do Largo da Carioca, havia um sujeito que tocava direitinho, só que estava sempre drogado e xingava a torto e a direito. Não sei o nome dele, apareceu em alguns programas de tevê e acho que morreu. 

646 ADOLESCENTES INFRATORES SOLTOS POR DECISÃO DO SUPREMO

Pois é, vivemos no Brasil, país da América Latina, atrasado culturalmente e economicamente, onde as diferenças sociais são abissais, o povo selvagem e violento, e por conta de presídios superlotados, o Supremo vai colocar na rua esses pequenos delinquentes. Se a cada meia hora um ônibus é assaltado na cidade do Rio de Janeiro, onde a fome é por celulares, seguidos do que contiver na bolsa do assaltado, a vida do trabalhador vai ficar insuportável. Não dá pra comprar celular todas as vezes em que se for assaltado, a menos que se compre do ambulante que recebe produtos roubados e vende a preço de banana. Alguém me diga que o pobre que perdeu seu celular e que precisa de outro para o seu trabalho vai exercer sua cidadania e dizer não ao produto roubado? Claro que não, e assim a fila anda.
Esses pequenos bandidos nas ruas só vai aumentar o perigo, numa cidade que já prima pela violência explícita. Vai ficar mesmo difícil.Me pergunto o que faz esse Witzel, que tem physique de rôle de cantador de bolero da década de 50, vai fazer. 

sexta-feira, junho 21, 2019

DEMOCRACIA EM VERTIGEM, DIREÇÃO DE PETRA COSTA NO NETFLIX

O documentário é ótimo, e creio que crescerá em importância daqui há algumas décadas quando a distância histórica foi maior. 
O documentário mostra os últimos anos de governo de Dilma Rousseff, as trapalhadas governamentais que fez o país entrar no buraco, até a eleição de Bolsonaro. Em flasback vemos Lula, um líder sindical da pesada, carismático com um poder extraordinário junto ao povo, a adoração visível na fisionomia de seus seguidores, como também sua ascensão à presidente do país. Foi realmente gigantesca a euforia de bandeiras vermelhas, principalmente no nordeste, tremulando na mãos de brasileiros que sonhavam com tempos melhores com o governo eleito. O partido dos trabalhadores vinha para mudar, chegou a vez do povo sofrido chegar à algum lugar. E chegou mesmo, com a redução da pobreza, a implantação das cotas raciais nas universidades, na compra de carro e eletrodomésticos, nas passagens de avião, mas depois, o documentário também mostra que o partido começou a fazer igualzinho aos outros partidos, que tanto combatia, e a corrupção bateu feio nas portas do governo petista. E há também o comentário de Gilberto Carvalho corroborando exatamente o que falei. Está lá.
Mostra também Jair Bolsonaro, deputado ainda, agindo no plenário e dando declarações.Votou nele quem quis. Já mostrava a que veio. 
É um documentário que mexeu com as minhas emoções. Fiquei triste, desalentada quando assisti, mais uma vez, a confusão no plenário - de dar vergonha o comportamento dos parlamentares, gritando, enrolados em bandeiras porque Dilma Rousseff foi impichada. Um circo dos horrores de tanta vulgaridade, e grotesco. Para mim, era questão de dor, o país andando para trás, o segundo presidente a ser afastado da governança, convenhamos que não é para qualquer nação. Mais uma vez o atraso e a selvageria dominando os parlamentares que representam o povo, enfim, um país fora de todos os rumos.
E Lula, ah Lula, a vaidade subiu à cabeça, embora ao sair da presidência estivesse com 87% de aprovação. Seu grande erro foi insistir em Dilma, uma mulher despreparada, que com suas decisões errôneas afundou o país. Está lá, no documentário.

domingo, junho 16, 2019

COMO EDUCAR ESSE POVO EM RELAÇÃO AO USO DE PATINETES

 Os brasileiros , de modo geral, não gostam de sinal fechado, de controle de velocidade nas estradas, de ouvir música baixa, e de bicicletas no asfalto. Bicicletas, patins e skates dividem as calçadas com os pedestres. E agora chegaram as patinetes, e está muito bizarro a lista de recomendações: capacete, velocímetro e claro, usam as calçadas ou ciclovias. Não muito tempo atrás, conheci várias pessoas machucadas por conta de bicicletas voando pelas calçadas, sim, porque brasileiro ama velocidade. Todos nós temos um pouco de Ayrton Senna nas veias. Depois, os acidentes foram com os skates, os skatistas derrubavam muita gente, e agora os mesmos acidentes com os patinetes. É inacreditável a falta de noção. Quando era criança as patinetes não ofereciam nenhum problema, não eram elétricas, usávamos um pé para dar velocidade. Muito bom. Se a patinete veio para acrescentar, que o brasileiro se toque que não pode mesmo passar dos 20 km e que vá para a rua, e não usar a calçada. Não vai precisar de capacete, nem de velocímetro.