quinta-feira, novembro 22, 2007

AS MORDOMIAS DO GOVERNO

Vocês estão acompanhando as reportagens do Globo sobre a mordomia nos três poderes? É de dar nojo não é mesmo. Mobilize-se e critique. Precisamos repensar este país. Dê sua opinião www.oglobo.com.br/pais

AS VANS ALTERNATIVAS DE NITERÓI

Fico triste ao constatar como o brasileiro pensa pequeno. Acompanho com interesse o esforço do prefeito de Niterói em querer implantar o projeto Linhas de Vizinhança, vans que farão ( ou fariam) os trajetos alternativos fora dos principais corredores viários. Imediatamente o sindicato já se opôs - ninguém pode se inscrever, é a ordem. É a máfia do tráfico, desse submundo infernal que truculentamente impede qualquer medida para melhorar a situação de quem usa transporte coletivo, que em países como o nosso é precário, imundo e demorado. Morro de inveja quando vejo os filmes americanos, principalmente se é passado em Chicago, com os trens correndo pela superfície, lindos, limpos e velozes. O transporte coletivo no Rio de Janeiro é criminoso. Ônibus barulhentos, sujos ( agora já os de ar-condicionado), linhas em profusão, estimulando o trânsito caótico e nenhuma autoridade com coragem de reverter a situação: menos linhas, mais conforto e trânsito melhor ordenado. A propina deve rolar solta.

quinta-feira, novembro 15, 2007

A TRILOGIA DE YASMINA KADRHA

Quem lê os livros de MOHAMED MOULESSEHOUL fica cativo. Esse autor magrebino que escreve sob pseudônimo (Yasmina é sua mulher), publicou uma trilogia focando o Afganistão, Palestina e Israel e outro sobre o Iraque. O pano de fundo é a devastação social, econômica e moral dessas terras devastadas pelo fundamentalismo islâmico. As relações são conturbadas, como não poderiam deixar de ser, e também para a gente de dar conta que não temos capacidade para entender o Oriente. Os livros são ótimos, provocadores e bastante envolventes.

CPMF

Os parlamentares não ouviram o povo. Do Oiapoque ao Chuí, todos bradavam pelo fim da CPMF, pois os filhos-da-puta fizeram ouvidos moucos e esse imposto injusto e obsceno vai continuar por mais três anos.

segunda-feira, novembro 12, 2007

ODEIO O CÉSAR MAIA

Cada vez que chove horrores nessa cidade tropical, eu xingo o prefeito. Como César Maia é o idiota de plantão, então eu xingo, xingo até me acalmar. É doloroso andar no Rio quando chove torrencialmente.O trânsito pára, poças de água fedorentas cobrem as ruas, calçadas, carros passam pelas poças e lançam essas águas em cima da gente, ratos bóiam de barriga pra cima, cocôs de animais e humanos esfacelam-se e a gente bravamente tenta andar por sobre as águas que nem Moisés, mas é claro, isso aqui não é o mar Vermelho. Pagamos um preço muito grande pelo descaso em que deixamos ficar a cidade. A classe média e as mais abastadas olham apenas para seus umbigos e não nos importamos com a desgraça que está em nossa volta. Precisamos dar um basta nisso, exigindo serviços básicos que melhorem a nossa vida. Podemos não eleger ninguém, mas quem ganha a eleição não governa sem o nosso apoio. Falo do que vejo e vejo muito. A cidade está decadente, a violência acabou com todos os parâmetros de crescimento. As fábricas, as empresas, saíram todas do Rio de Janeiro, e o que ficou é rebutalho. As malditas favelas crescem a não sei quantos por centos ao ano e com isso a deteriorização da cidade também cresce. O fato é que precisamos de justiça social e muitos programas sociais também. Se não integrarmos essa multidão que vive marginalizada vamos pagar cada vez um preço maior. E aí vai, a imundície que cai pelas encostas, bloqueio de túneis, arrastão de bandidos nos congestionamentos, trânsito impossível, povinho estressado, a raiva latente dos que têm menos, bem a lista deve ser até maior, mas estou também ficando de saco cheio. Não vejo luz no fim do túnel. Odeio o César Maia.

domingo, novembro 04, 2007

BERNARDO CARVALHO- NOVE NOITES

Foi meu amigo Sérgio Branco quem me apresentou a Bernardo Carvalho. Foi meu amigo Iran quem escreveu sobre ele numa revista literária. Então, foi com grande alegria que recebi Nove Noites de presente. Acabei de ler. É magnífico, como diz o Sérgio, um poema sinfônico de várias vozes. Milton Hatoum também narra assim. O livro é genial. A partir de uma estória verídica ele vai documentando através dos fatos e criando a ficção onde pode se permitir. A prosa é vigorosa, o estilo impecável e nós entramos no enredo de corpo e alma. A cada página uma descoberta, ele não deixa a peteca cair. Trata-se da estória de um antropólogo americano que desembarcou no Brasil em 1939 para estudar a cultura indígena do Alto Xingú e em pouco tempo se suicida. Daí o relato a duas vozes, aliás a três, por conta de umas cartas que o americano escrevera. Sérgio já leu todos os livros dele, e eu pretendo fazer o mesmo. Fica aí a dica. Fiquei fã de Bernardo Carvalho.

O IMPOSTO SINDICAL É UMA VERGONHA

Para mim, que não sei ler entre linhas, esse imposto deu mordomia a muita gente. É nojento mesmo, e é triste constatar a vocação brasileira para o roubo e a impunidade. Todo mundo rouba mas nos países sérios o ladrão é punido. Se volta a roubar, não sei, mas aqui, ele é denunciado e continua. Moro num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza.... e dá-lhe mané.

sábado, novembro 03, 2007

A COPA DO MUNDO É NOSSA

Foi patético para não dizer deprimente ver o presidente Lula , e os políticos que governam os estados mais importantes dessa Banana Republic felizes e sorridentes quando do anúncio que o Brasil vencera, sem concorrentes, a HONRA de sediar a copa. Somos muito subdesenvolvidos mesmo para dar tanto valor a isso, e ainda mais com a presença desses políticos babacas querendo fazer média. O exemplo do Pan está visível. Não deu lucro, foi uma gastança pública e tanta. Esses bilhões que vão ser gastos na Copa poderiam entrar para ajudar a nós todos: melhores hospitais, escolas, habitação, e diminuição das injustiças sociais. Quem sabe o país melhorava?