sexta-feira, julho 31, 2009

LULAXAJUDA AOS PAÍSES DA AMÉRICA LATINAX CAOS NOS HOSPITAIS

Esse comentário é de minha amiga Margareth Elias, médica e advogada, revoltada com o descaso das autoridades brasileiras em relação aos hospitais públicos. Nossa saúde pública, realmente, está abaixo da média.

"O Governo Lula está se comprometendo, praticamente, com todos os paises da América Latina, África entre outros com investimentos em infraestrutura, tudo às custas do suado pagamento de estratosféricos impostos à população brasileira. Aqui, os hospitais estão verdadeiras calamidades públicas. Isso quando tem hospital, porque a maioria das cidades brasileiras, mesmo aqui no Rio, não tem. O que eles tem, são "Postos de saúde" que se resumem a uma pequena recepção, uma sala para atendimento e uma para enfermagem. Colocam 1 ambulância na porta e quando o paciente tem sorte, transferem-no para o Rio. No Estado, o vencimento básico é de inacreditáveis R$ 187,20. Após o acréscimos de insalubridade etc. o salário líquido pago por 20h de trabalho é de R$1.250,00. E o governador-turista Sérgio Cabral, chama os médicos de vagabundos, colocando a culpa de todo o caos nesses profissionais da saúde que estão trabalhando em condições inacreditáveis. E agora, para completar, um juiz que tem um salário de no mínimo R$20 mil, manda prender uma médica porque ela não colocou uma doente em uma UTI, já lotada. O que ele queria? Que a médica mandasse o paciente grave da UTI para casa e colocasse a paciente que entrou com a ação no leito?Tenho pensado muito em parar de ler jornais e ver telejornais. Assim, talvez, alienada, fique mais feliz. "
FAÇA ISSO NÃO MARGARETH, A GENTE TEM QUE DENUNCIAR, BOTAR A BOCA NO TROMBONE.

quinta-feira, julho 30, 2009

POEMA PARA REX

Manon se foi
E Chèrie, ma belle, também
Duas princesas branquinhas
Donas de tronos cativos
No meu coração

Mas, foi num domingo chuvoso
Quando a tarde se despedia
E a noite chegou
Que ele,
Negro e garboso
Trazendo estrelas esparsas
No seu pelo brilhante
Me achou
Eu o encontrei
E foi chamado de Rei

Rex é o seu nome
Do meu amigo
O mais fiel
Do meu amigo
O mais amado

terça-feira, julho 28, 2009

CAMINO DE LAS INDIAS, 6

A novela anda estranha.O Raul Cadore e Gopal virem juntos para o Brasil, tipo Sherlock Holmes e o fiel Watson foi de matar. Aliás gosto da cara do André Gonçalves, morro de rir todas as vezes que ele aparece. Mas engulir as cenas que eles estão protagonizando é exigir demais dos atores e da gente.
Não houve química entre Camila e Ravi. E o casamento tinha mesmo que acabar. Os casamentos ali estão todos fadados a acabar.
Não gosto dessa idéia de se apaixonar e ter filho. É de uma leviandade extraordinária com o planejamento familiar e a responsabilidade de gerar e criar uma criança. Duda e Lucas são exemplo disso. Como um médico, uma pessoa racional, como costumam ser os profissionais que lidam com vida e morte, pode ser tão babaca e infantil. Arê. Ponto para o ator que do limão está fazendo uma limonada.
Que horror Bahuan e Shivani. Cruzes!!! Shivani então, publicamente pediu desculpas na Revista da Globo por ter sido arrogante quando fazia Malhação. Tanya Ayalla quer garantir o seu empreguinho. As pessoas dão as calças para o rosto aparecer na telona. O que ela deve fazer é estudar, porque é muito ruim como atriz. É bela, e daí? não sabe representar. O personagem dela não chegou nem a ser delineado. E Marcos Garcia? Meu Deus, é constrangedor. Será que ninguém vê isso?
O resto vai, algumas cenas mais interessantes, aqui e acolá. Radesh na Índia, com Chico Anísio à tiracolo está muito bom e estou cansada de ver Maya chorando e se desesperando.
César, Ilana e Aída são personagens que adoro. O Zeca entra nessa também.
Deve ser difícil escrever, mas mérito para Glória Perez, torno a dizer pela bela colcha de retalhos que apresenta.
Arê Baba.

quinta-feira, julho 16, 2009

LULLA E COLLOR- VERGONHA NACIONAL EM PRIMEIRA PÁGINA

NUNCA PENSEI QUE FOSSE VER ISTO UM DIA, PUBLICADO NA PRIMEIRA PÁGINA DO JORNAL.
POLÍTICO NÃO TEM VERGONHA NA CARA, MUITO MENOS DIGNIDADE E MUITO MUITO MENOS ÉTICA. O QUE FAZEM ESSES HOMENS PARA CONTINUAR NO PODER.

LÁ E CÁ

O presidente Obama reformula o sistema de saúde americano, com a finalidade de tornar os programas accessíveis para todos. Aqui, na terra do Lula, o cara, o ministro Temporão também tenta modificar o sistema de saúde, encontrando forte resistência na Câmara. Não sei o resultado, se ele ainda está tentando ou não, mas o lobby dos que querem se dar bem é ultrajante, quem sai perdendo somos todos nós.

quarta-feira, julho 15, 2009

Paris, o filme


Um mosaico super interessante de moradores parisienses sob a ótica de Pierre (Romain Duris), que, cardiopata, está entre a vida e a morte, precisando de um transplante de coração onde as chances de êxito são diminutas. Juliette Binoche é sua irmã e é quem lhe dá o apoio nesta fase terminal, se mudando para a casa do irmão, com suas filhas. Pierre observa o mundo ao seu redor e os personagens que orbitam atráves de seu olhar ganham vida própria. E tudo isso com Paris no fundo, versos de Baudelaire e a delicadeza de um cineasta com a obra que está criando. Saí feliz do cinema, e com uma vontade enorme de rever Paris.


HOTEL YOGA


Costumo acatar dicas de quem respeito e entende do assunto. As dicas literárias de Cora Rónai, por exemplo, são levadas à sério. Gostei de Minúsculos Assassinatos ...de Fal Azevedo, e quando ela citou Hotel Yoga de Maura Moynihan, comprei logo o livro. Demorei a lê-lo e ontem, acabei. Não achei fantástico como li por aí, gostei, apenas, gostei. Adoro a Índia, foi uma experiência inesquecível ter viajado praquelas bandas, ter visto Sai Baba, o Taj Mahal, o Red Fort, o planetário e tantas outras coisas, além de ter vivenciado de perto a miséria e a grandeza de um país-continente. A autora é filha de pai diplomata que morou e trabalhou em terras indianas, e ela diz, na orelha do livro, que foram três décadas de observação para então, poder contar as histórias do livro. A Índia é um país de altos contrastes onde a modernidade, o conservadorismo, a pobreza se confundem, e é interessante o mix dessas coisas nos contos que ela apresenta. O indiano olha enviesado para os ocidentais que vão em buscar do misticismo e seus gurus, pois há charlatões em todos os lugares e lá também, e claro, muitos tiram vantagem dessa situação em que o turista se encontra vulnerável achando que ali não há trapaça ou roubo, quando o ser humano é igual em todo o planeta. Acho que vale a pena ler, ainda mais em tempos de Caminho das Índias de Glória Perez, com certeza uma Índia diferente da de Maura.

domingo, julho 12, 2009

ROBERTO CARLOS- 50 ANOS


Pois é, gente, eu estava lá. Demoramos 1 hora andando atrás do final de uma fila que nos levaria às cadeiras azuis. Mas era festa...de arromba, afinal Roberto Carlos 50 anos valia a pena. Muita gente, muita mesmo. Entramos, foi emocionante ver o Maraca cheio, as pessoas entusiasmadas. O ator Eri Johnson esquentou a galera um pouquinho incentivando o coral do Como é grande o meu amor por você. Era pra cantar pro Rei. O início do show deixou um furo: alguém anunciou a entrada de Roberto a frase foi interrompida , quando um calhambeque azul invade o palco com RC guiando, bip-bip. A platéia não se importou e ele foi recebido em meio a estrondosos aplausos.
O som ruim, eu achando que estava surda de vez, a chuva começou. Aos poucos, pingando, e a gente achando que como Roberto é piedoso, papai-do-céu ia colaborar. Colaborou nada, o toró caiu, sem piedade. Ficamos encharcados. O show foi interrompido, RC sai do palco, mas o público cativo continuou, quem saiu foram os convidados vips, sentadinhos nos melhores lugares, de frente para o Rei.
Com a galera debaixo do aguaceiro, sem arredar pé, Roberto voltou e continuou.
Roberto conversava e eu aflita não entendia nada, não sei porque me lembrei de Beethoven, como deve ter sofrido o gênio com sua surdez, caminho pra lá. Ouvi, no entanto, quando ele diz; "se não fosse cantor, acho que seria caminhoneiro".
Erasmo Carlos aparece na parte final, dedicada à jovem guarda, a mais animada da noite. O parceiro de tantos clássicos aparece no telão, dos bastidores, prestando sua homenagem ao velho camarada, para depois entrar no palco e os dois cantarem "Amigo", e ai Roberto chorou e a galera aplaudiu, fiquei emocionada e abracei minha comadre, ela a minha amiga querida, irmã de fé, camarada.
Wanderléa, bonitíssima no alto de seus sessenta e poucos anos, junta-se a eles trajando botas douradas e mostrando as pernocas. Divide o microfone com o Rei e todo mundo dança e canta. Apesar de encharcado, o público está feliz e vibra o tempo todo. Hits da jovem guarda são tocados. Muito bom, boas recordações.
Me surpreendeu os fogos, ah, que lindo, e ao final Roberto sai dirigindo o seu calhambeque.
A volta foi indigna do show. Uma confusão monumental, só chequei em casa quase às duas da manhã e a certeza que mega-show só no sofá da minha casa, comendo pipoca e tomando vinho. Maraca, never more.

CAMINO DE LA INDIAS - 4

Um dia desses, Gabi (Ana Furtado) apareceu com um cabelo tão armado que eu fiquei escandalizada pelo mau gosto. Ninguém trabalha com aquele cabelo, a personagem parece uma barbie tupiniquim. Aliás, implico um pouco com o excesso de maquiagem e os figurinos. É sempre tão excessivo e inadequado. Me lembro que quando o personagem da Débora, a Sílvia , morava na mansão, só andava de salto alto e roupas chiquérrimas. E pra ficar em casa. O mesmo para Melissa Cadore, essa então é uma caricatura- Enfim....

A PARTIDA


A história é bizarra, um violoncelista retorna à sua cidade-natal, onde passa a trabalhar como agente de funerária, uma vez que a orquestra onde tocava foi dissolvida e ele não conseguia encontrar emprego. O anúncio no jornal oferecia um bom salário e ele, sem entender muito o que estava escrito, foi ao escritório e saiu de lá com o emprego. Vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro com o mario mérito. O que mais me tocou foi a delicadeza do filme, impensável em qualquer outra cultura que não fosse a oriental. Me incomodou a confrontação com a morte, mas o contraponto com a vida era tão forte, que segurei o incomodo e me deixei levar pelo filme. As atuações são primorosas, e como me encantou a educação e o respeito dos personagens uns com os outros. Temos que aprender bastante com os orientais, valores que estamos nos esquecendo.

O DISPENSÁRIO DA IRMÃ ZOÉ

Saiu hoje no jornal o Globo uma reportagem sobre o Dispensário da Irmã Zoé, na Rua Muniz Barreto 100. A reportagem não foi nada fiel ao que acontece ali. Realmente há uma distribuição de comida a pobres e mendigos, mas o que a reportagem não mostrou foi o comportamento de muito desses usuários que alocados na esquina da rua com a Marquês de Olinda desde cedo, deitam, urinam e jogam a comida no chão, esvaziam as lixeiras e jogam o conteúdo no chão, deixam a calçada impregnada de mijo, além de inquietarem os passantes com modos agressivos e abusivos de comportamento. Não sou contra ações sociais, no entanto acho que tem que se ensinar a pescar ao invés de dar o peixe nas mãos. Tipo moeda de troca. Ganham a comida, e que façam algum trabalho em troca, tipo lavar a calçada, cuidar das jardineiras em frente ao dispensário que ao invés de plantas estão cheias de fezes, lixo e comida.

CARAMEL



Caramel foca a rotina de cinco mulheres libanesas. Uma crônica de costumes do outro lado do mundo, que conhecemos tão pouco, mas com tantas semelhanças com esse lado daqui, lembrando que o Brasil tem uma colônia enorme de brasileiros descendentes de libaneses, eu, inclusive. O filme é dirigido por uma mulher, Nadine Labakim que atua também, e é linda. Layale (Nadine) trabalha num salão de beleza em Beirute, com mais duas mulheres. Cada uma com seu conflito particular. Layale tem um relacionamento com um homem casado, que utiliza aquela velha tática que vai deixar a mulher pra ficar com a amante; Nisrine não é mais virgem, mas está noiva e o noivo não sabe, e muito menos desconfia do desfloramento da futura mulher; Rima é lésbica e finalmente Jamale que é uma atriz mais velha que faz publicidade e se preocupa com o envelhecimento e a perda de trabalho por conta da imagem . Há ainda Rose, que devota sua vida a cuidar da irmã mentalmente doente e não vou esquecer de mencionar o atraente ator que faz o policial que é apaixonado por Layale. Não há referências à política, a Hamas, a nada, é uma crônica deliciosa sobre a vida na cidade, aliás o filme é dedicado A MON BEYROUTH. A moça da foto é a diretora e atriz Nadine Labakim.ADOREI
rascunho

segunda-feira, julho 06, 2009

A HISTÓRIA DE NÓS 2


Que delícia de peça, uma comédia romântica em que os dois atores dão show. O texto é de Lícia Manzo, a direção de Ernesto Piccolo, e os atores, a ótima Alexandra Richter e Marcelo Valle. No espaço apertado do teatro Cândido Mendes, eles se movimentam e através de dois grandes baús improvisam o cenário. O texto é agradável, leve, engraçado e fala de situações pelas quais todo mundo já passou um dia. O casal se conhece, namora e decide viver junto. Começam os problemas do dia-a-dia, difícil segurar a rotina, acaba com qualquer coisa e então, o relacionamento começa a perigar. O filho vem, pra ela na hora certa, pra ele, podia esperar mais um pouco. Os conflitos continuam, e a gente ri, pensa e diz: sei o que eles estão dizendo. Amei.

quinta-feira, julho 02, 2009

MUDANÇAS NO CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO

Parece que o governo está se empenhando em mudar a cara da educação nesse país. Começou com FHC, de alguma maneira, mas o ministro Haddad propõem ações bem interessantes. O bom foi ler que aqui, o prefeito também está com novas ações pra melhorar o nível da escola. Legal, vamos ver na prática como é que fica. Não resta a menor dúvida que o ensino precisa passar por grandes mudanças para seduzir a criança e o jovem. É importante aumentar a carga horária, melhorar o currículo escolar, estimular a leitura e também claro, formar professores com qualidade e pagar bem. Só assim a coisa vinga.

POLÍTICA ECONÔMICA DO PRESIDENTE LULA

Ao invés de reduzir os tributos federais, isso sim deixaria a gente com mais dinheiro no bolso, , o governo estimula a compra de carros para piorar o trânsito e poluir ainda mais o planeta. Leio hoje no jornal a quantidade de gente que morreu esta semana por problemas de trânsito. Muito carro, pouca fiscalização, motoristas imprudentes e ainda por cima o uso inapropriado do celular.

GLOBO FILMES- TUDO IGUAL

Quando assiti ao Auto da Compadecida vibrei com as atuações de todo o elenco. Ria a mais não poder e me orgulhei do padrão estético apresentado. Um dia desses o Canal Brasil, homenageando Selton Mello exibiu Caramuru, a inconfidência do Brasil e notei que a fala dos atores, como a atuação, estava parecida com alguma coisa que já havia ouvido e visto antes. Fiz a conexão e fiquei pasma, era cópia carbono da atuação e linguajar de o Auto da Compadecida. Não tiro o talento de Matheus e Selton e de todo o resto, mas poxa, foi demais.