sexta-feira, novembro 25, 2011

A LOUCA DA CASA E ADEUS STALIN

Minha dificuldade em ler Crime e Castigo, que é belíssimo, uma intrincada novela russa com tantos nomes e sobrenomes, sem falar nos vários apelidos para um só nome, que algumas vezes voltava nas páginas para situar o personagem, foi com uma rapidez incrível que li A Louca da Casa, de Rosa Moreno e Adeus Stalin de Irene Popow, a mãe de Andrucha, marido da Fernanda, e sogro da Fernandona, tutti buona gente! !!! 
A Louca da Casa tem humor, paixão, um diálogo constante com a literatura e a fantasia. Os casos narrados são engraçados, e me deixaram com vontade de conhecer a escritora.
Já Adeus Stalin é um livro despretensioso, otimista, apesar dos anos de guerra e de penúria pelos quais passou a escritora, mas amparada por sua família, o clã que se manteve junto, resulta numa história, que começou bem, com a nação em paz, ficou muito ruim durante o período da guerra, mas que teve um final feliz, na vinda para o Brasil. Os fatos narrados são muito curiosos e a riqueza de detalhes ao descrever os lugares, os objetos, as situações vividas foram pontos altos na narrativa Muito boa a ideia de Irene Popow de escrever a sua história para que seus netos saibam de suas raízes, e para nós leitores nos inteirarmos mais um pouco sobre a história da Ucrânia, e dos horrores da guerra no lado de lá. Acabei de ler o livro com a sensação de que queria mais.Um fato curioso, e de fato meritório, é que apesar dos horrores pelos quais passou, a leitura foi prazerosa, e por nenhum momento pesada. 

quarta-feira, novembro 23, 2011

A MELÔ DO LUPI

" ela já não gosta mais de mim
mas eu gosto dela mesmo assim
oh dilma, oh dilma ah ah
 e por aí vai, vocês reparam que o ministro Lupi parece um porquinho?
O que espera a presidente para jogá-lo ladeira abaixo? Receber um "eu te amo, Dilma", da boca de um ministro mentiroso arrogante e mentiroso, pra mim seria ofensa, será que não foi pra ela?
É inacreditável o pensamento dos políticos e partidos brasileiros. Eles querem ficar com os ministérios, usar e abusar do dinheiro que entra, roubar bastante, e o povo, otário, é que se dane. Precisamos mudar o que está estatizado, é uma vergonha, essa gentalha ganhar o dinheiro que ganha para roubar e fundar Ongs.

terça-feira, novembro 15, 2011

MARA RÚBIA, a loura infernal

Quando Mara Rúbia começou no teatro de revista, eu nascia, e cresci ouvindo falar sobre ela, vendo fotos e me maravilhando com a sua beleza, ela era vedete e para ser vedete a mulher tinha que ser linda e ter corpo escultural. Meus pais não frequentavam o teatro de revista, portanto minha informação sobre a vedete era toda de ouvido. Tão pouco vi Mara na televisão, mas tive o imenso privilégio de conhecer a filha dela, Therezinha , e me tornar sua amiga. De quebra veio a sua família, Luís, os filhos, mais a Silva, cunhada e o marido. Gente à bessa. E o meu encontro com Mara Rúbia se deu no ocaso de sua vida, quando já estava alquebrada pela doença. Ao conhecê-la, fiquei bastante emocionada e triste também, porque era devastador o estado em que se encontrava. Enquanto olhava para os seus retratos na parede, onde uma mulher radiosa iluminava a foto, via a senhora, que em nada lembrava a artista, se despedindo da vida, numa cadeira de rodas.
 Muitas das histórias do livro, Therezinha já tinha me contando e sempre me surpreendia com elas, pois mostravam uma mulher diferenciada das que eu conhecia, uma mulher que enfrentou todos os preconceitos com cabeça erguida, criou ou filhos, e construiu uma carreira bonita e respeitada.
O livro MARA RÚBIA, a loura infernal é um ato de amor de uma filha para a sua mãe, um documento sobre uma atriz importante para o teatro brasileiro. Ísis Baião e Therezinha Marçal escreveram um livro, cuja narrativa é gostosa de ler (dei boas risadas), onde Mara é envolvida com camadas e camadas de ternura e respeito, houve momentos em que me perdi nas fotos da loura, tentando ouvir sua voz, sua risada (todos podem ver e ouvir no youtube), e foi com uma saudade antecipada que cheguei ao ponto final.
Parabéns às minhas queridas amigas, e que o livro suscite curiosidade e que tenha boa vendagem.

quarta-feira, novembro 09, 2011

A FARRA ENTRE MINI$TROS É CRIMINOSA

Realmente, esse sistema de fazer política é de uma cafajestada a toda a prova. Há que se acabar com esse corporativismo grotesco que se instalou em Brasília, a ilha da fantasia onde o dinheiro público vai parar nos bolsos dos ministros, dos parlamentares, das ongs, e dos afilhados dessa corja instalada no parlamento eleitos pelo povo ou escolhidos pelo presidente da república da hora. A oposição é ridícula, faz falta um Lacerda, um Brizola, este último melhor na oposição do que quando governador. O mais instigante é perceber como o Lula é blindado, nada chega até ele, pobre povo que precisa de um Salvador da Pátria ou da Mãe de PACs. A coluna do Noblat, no jornal O Globo de sábado foi primorosa, de uma clareza acessível até para quem apenas cursou o fundamental, espero que tenha sido bastante lida, dá um ótimo panorama de como Lula chegou lá e o que fez para lá chegar.
Não acho nada de Dilma, ela continua atada ao Lula e não vai fundo na faxina, porque todos os ministros devem mesmo estar comprometidos no embolsamento do dinheiro público e enricar, cá pra nós, não é pra mim ou pra você, tem que vir com o aval da governança.
É feio e pobre para a nação e seus nativos, a quantidade de elogios despejados em cima dessa gente que sai de seus cargos suspeitos de corrupção. Exige-se da presidente da república e dessa gente eleita pelo populacho o mínimo de decência e ética. Aceita-se a demissão com a boca fechada. Elogios? me poupem, é cafajestada de mais, fazendo o público de otário.
As bravatas dos ministros exonerados são de dar engulfos, são de uma arrogância extraordinária, como nunca na história desse país se viu.  Não gosto de Fernando Collor, mas o que ele fez em relação a essa turma que gravita em torno de Lula é café pequeno. Dirceu, Jefferson, Palocci, e tantos outros são farinhas colloridas do mesmo saco. 

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