Assisto aparvalhada a briga de egos entre os excelsos ministros do Supremo. A turma não se entende mais, e alguns assumem decisões monocráticas nada republicanas. Quem me surpreende para o bem é Dias Toffoli, que toma medidas acertadas sem deixar seu lado partidário interferir.
Fiquei assustada quando o ministro Marco Aurélio Collor de Mello, resolve sozinho liberar a turma presa em 2ª instância, Lula na ponta-cabeça. Foi um bafafá digno de comédias pastelões. Todos os juristas, jornalistas, dando opiniões contrárias a do ministro, citando artigos da lei e por aí vai. Até que ouvi da Cristiana Lôbo no GloboNews em Pauta que sua excelência estava de birra porque essa decisão sobre a 2ª instância só ia ser votada em 10 de abril de 2019. Então, o ministro fez birrinha e monocraticamente mandou soltar a turba. Interviu Dias Toffoli, a pedido de Raquel Dodge, e os brasileiros que pensam como eu aplaudiram.
Na sequência vem o Lewandoski e suspende a limiar que concede aumento para os servidores federais a partir de janeiro. Esse senhor realmente quer ferrar o presidente que entra, contrário ao seu favorito, e se esquece que com essa atitude ferra o país e nos deixa envergonhados. E eu continuando a sustentar que Casa Grande e Senzala continua nas decisões políticas e econômicas de suas excelências.
E Rodrigo Maia, sentado interinamente na cadeira presidencial, tira da gaveta o projeto para liberar os gastos dos municípios, afrouxando a Lei de Responsabilidade Fiscal. Atitude essa que quem sabe vai ajudá-lo a continuar na presidência da Câmara. Torço para que seja abatido no voo. Os municípios gastam muito, moro em Petrópolis e vejo o péssimo trabalho da prefeitura nos arredores da Serra: tudo largado, falta cuidado urbano, o trânsito é ruim, as comunidades estão cheias de traficantes, penamos para conseguir que a prefeitura recape o asfalto, enfim, e ainda querem mais dinheiro?
É lamentável que o povo brasileiros fique a mercê de egos inflados e decisões aleatórias apenas para justificar esse poder sujo que têm ao alcance da caneta.