quarta-feira, julho 31, 2019

DOCUMENTÁRIO SOBRE SINATRA NA NETFLIX É IMPERDÍVEL

Para quem é fã desse brilhante artista, é programa imperdível. Super bem-feito com imagens, e filmes de arquivos, o espectador tem oportunidade única também de ver o desenvolvimento que ocorreu nos EUA depois da segunda grande guerra. A pobreza periférica está presente, principalmente em Hoboken, New Jersey, onde nasceu o cantor de pais imigrantes italianos. Aliá, Frank é bem parecido com o pai, melhorado, quem sabe, pelos ventos e aromas da América.
A pertinácia de quem é gênio de procurar o caminho do seu talento está presente no filme. Frank sempre foi franzino, mas tinha carisma desde sempre. Está lá, na maneira como olha para as fotos, como se posiciona, o sorriso e o à vontade antes do clique. 
Com 16 anos, sai de casa e da escola e sai para cantar. Começa aí sua trajetória que os arquivos inseridos no documentário nos vai mostrando a cada fase. Mostra também a jovem Nancy Barbato, filha de imigrantes como ele, e o namoro começando. Quando se casam, ele já é conhecido. 
Sempre me impressionei com a histeria das pessoas quando vêem seus ídolos, e neste documentário é mesmo de arrepiar. Como pode? 
E lá foi ele crescendo em importância, veio a fama, o poder, foi infiel o tempo todo, muitas mulheres entraram no circuito, o país também foi crescendo, virou potência, vamos lembrar que Sinatra era de 1915,  e o documentário mostrando tudo, os Kennedies, Nixon, a Mafia, e Sinatra envelhecendo principalmente quando se confrontou com Mia Farrow. Interessante o autoritarismo presente ao exigir que ela abandonasse a filmagem do Bebê de Rosemary, de Polanski, para filmar com ele. Até os ídolos baqueiam, afinal ele era de 1915. Choque de gerações. A mãe de Mia, fez um comentário sarcástico quando do casamento da filha com ele, principalmente por conta da diferença de idade. Acertou quando se casou com Barbara Marx. 
Enfim, muitas canções, nosso maestro soberano Tom Jobim aparece tocando e cantando com ele, vemos também como era bilionário, com avião, casa em Palm Springs, e as canções, lindas, tão espetacularmente interpretadas por ele. Um artista que realmente levou sua carreira a sério e que sempre procurou se reinventar. Amei.

O RECADASTRAMENTO INÚTIL DOS APOSENTADOS PELO INSS

Fui fazer o meu recadastramento no Bradesco. Levei a conta de luz, identidade e cartão do banco. Cheguei lá precisava do número do PIS/PASEP e do título de eleitor. Não voto mais, e não precisei desses últimos dados para tirar o passaporte. E claro, parei de receber o PIS/PASEP ao me aposentar. Fiquei irritada porque tinha que apresentar esses documentos com cópia. Tudo errado em épocas de informática a todo o vapor. O Estado Brasileiro gosta muito de burrificar seu povo. Estava eu ali em carne e osso, não poderia ser fraude, mas mesmo assim não pude me recadastrar. Fui obrigada a voltar.
Agora leio que em breve o INSS terá prova de vida pelo celular. Enfim. Vai facilitar sim, é para isso a informática.

terça-feira, julho 30, 2019

MARÍLIA PÊRA E JOÃO GILBERTO

Marília foi uma das maiores atrizes brasileiras. Numa leitura pública da peça Vestido de Noiva, no Gláucio Gil, ela era a protagonista e eu fazia parte do coro. Direção do André Valli, um sujeito formidável, pra mim desprovido de ego inflado. Aliás, naquela época, 40 anos atrás, os atores e atrizes ainda não tinham sido alçados a condição de celebridades, e eram muito mais accessíveis. Menos Marília. Lembro-me que ao acabar a leitura, meus pais que tinham ido ver a peça, manifestaram desejo de lhe apertar a mão. Não me lembro se fui chamá-la ou se ela passou por nós e eu a chamei. E meu pai se derramou em elogios. E ela, não esboçou um sorriso.
A segunda vez que a vi foi no teatro Alaska. Ela dirigiu Um Molière espetacular, com Cláudio Gaya descendo pela plateia, falando em francês, anunciando a abertura da peça. Foi estonteante. Todos ficamos em transe. Como eu conhecia a dona do teatro, depois da peça fomos todos jantar. Nessa época Marília estava com Nelson Motta. No restaurante, pedi a Regina, a dona do teatro, que me apresentasse à Marília. Em poucos minutos ela voltou com a atriz, e de novo, a antipatia de Marília me inibiu e fiquei sem saber direito o que falar. 
Houve uma terceira, quando ela fazia Doce Deleite com seu grande amigo Marco Nanini. Texto de Alcione Araujo, por quem ela esteve apaixonada. A peça era ótima, e ao terminar, não sei porquê e nem como, estava na garagem do shopping da Gávea esperando um carro que nos levaria para algum lugar, que não me lembro aonde. Conosco Marília e Nanini. Antipaticíssimos. Fiquei tão nervosa, queria elogiar, me mostrar simpática, mas não houve brecha. Sem falar na cara de tédio dos dois.
E na quarta vez em que a vi foi no Teatro Municipal, ela com este último companheiro, bebericando no Assyrius. Quando entrei senti que alguém me observava e quando nossos olhos se encontraram, ela rapidamente desviou ou seus. 
Gostava muito da atriz, não perdia seus espetáculos, e espero que com esse relato ninguém julgue que estou falando mal dela. Registro apenas encontros por essa vida, porque sempre fomos parelhas  em idade e a vi pela primeira vez dançando num espetáculo A ùlcera de ouro, no Ginástico. Quando lhe falei desse primeiro encontro, ela apenas disse: Nossa, tanto tempo.... Voilà.
Ah sim, e quando fazia balé na academia de Eugenia Feodorova, sempre a via se esticando na barra. Adorava Marília Pêra, seu atuar debochado, irônico, genial e sabia que por trás da máscara teatral, a criatura devia ser difícil no trato. Aliás Agildo Ribeiro, um de seus companheiros dizia: "Vivia com Marília num quitinete em Copacabana. Imaginem conter Marília num quitinete".
Marília brigou com muita gente e nos últimos anos só trabalhava em família.
Mas, por que estou escrevendo sobre ela? Por conta da homenagem de Nelson Motta no seu programa na GloboNews. Bateu uma dor de saber que não poderia mais vê-la, se bem que também não vi suas últimas peças, e me veio a lembrança esses pequenos encontros, que para mim, foram relativamente interessantes. Agora, ficou a lembrança eterna dessa grande atriz nos arquivos televisivos e fotos de família. Sugiro um museu dedicado a ela.
Já João Gilberto apreciava de longe. Amava sua pequena voz, a maneira genial como alcançava notas mais agudas e seu senso obsessivo por afinação. Intrigava-me também os anos que morou no flat do Rio Design, só saindo de madrugada. Diziam que passava o dia de pijama dedilhando o violão. Bem, cada um tem sua mania.
Conheci o pai de Astrud, um alemão, muito simpático, já bastante idoso, na década de 70, na biblioteca Thomas Jefferson, uma joia que ficava na esquina da Rua Santa Clara com Av. Atlântica. Ele se orgulhava da filha, que estava com João nos EUA. Foi naquela época de ouro que Jobim e outros também levavam a música brasileira para o Carnegie Hall.
Sinto muita pena dos dias finais de João. Estava velhíssimo, uma sombra opaca do que foi. Triste, mesmo, mas fica a imagem dele mais jovem e sua música para sempre na eternidade musical.

segunda-feira, julho 29, 2019

O QUE O PRESIDENTE QUIS DIZER "QUE SE FELIPE SANTA CRUZ QUISER, ELE CONTA COMO SEU PAI DESAPARECEU".


Pelo que já soube o presidente da OAB não quer saber. O alarmante nesse caso é a atitude de Bolsonaro, presidente deste país dar esse tipo de declaração. Também preocupante constatar que ele, apesar de se dizer cristão, tem ódios arraigados, preconceito e uma baita inveja, latente em todas as declarações que dá. E o pior é que o sujeito é presidente do Brasil,  e em todas as ocasiões em que abre a boca, confunde o institucional, que é a própria presidência, com o homem, e então, as declarações provocam verdadeiras tempestades, perplexidade e repulsa. Bolsonaro não tem a mínima ideia do que é ser presidente de um país, desde o momento em que se deixou fotografar de sandálias praianas, bermuda e camisa de futebol nos jardins do palácio Alvorada. Em duas fotos icônicas já mostrou quem é e como ele vê a Presidência da República.
A fala foi desrespeitosa, ultrajante e sem propósito, e mais uma vez Bolsonaro mostra o caráter que tem, que corrobora o que foi dito acima.
A resposta de Santa Cruz foi elegante. Saiu no G1 que "em abril de 2016, A OAB do Rio de Janeiro, comandada por Santa Cruz protocolou um requerimento pedindo a cassação do mandato do então deputado Jair Bolsonaro por quebra de decoro parlamentar e apologia à tortura". Então, deduz-se que essa fala do presidente foi mais do que cruel, foi revanchista e sem propósito. Bolsonaro é perigoso, e ninguém está falando disso. 









sábado, julho 27, 2019

É VISÍVEL A FALTA DE PREPARO DE ERNESTO ARAUJO

Cada vez que vejo esse diplomata falar em público, sinto vergonha e afundo no sofá. Idem para quem preside esse país. Essas duas criaturas não foram feitas para o papel que ocupam.
Lembro de Ernesto Araujo confrontado por uma parlamentar no Congresso e o desconforto que sentiu, gaguejando e dando respostas primárias e pouco inteligentes para uma pessoa que cursou o Instituto Rio Branco. E eu que pensei que pessoas desse calibre não tinham condições de representar o país em nenhum lugar. Fato é, o ministro ocupava um posto menor até que foi alçado ao cargo maior no governo atual. 
Ontem, assisti algumas frases ditas por ele, nessa reunião com os BRICs e novamente corei de constrangimento, assim como no encontro entre Trump e Bolsonaro. O país está pequeno.
Araujo balbucia, mostra insegurança e fala mal. O outro apenas fala muito mal.

COMEDIANS IN CAR GETTING COFFEE

É uma série da Neflix pilotada por Jerry Seinfeld, ator cujo nome e sobrenome deu nome ao seriado Seinfeld, uma delícia de sitcom escrita pelos geniais Larry David e o próprio ator. Agora, surgiu o Comedians .... que não é tão engraçado, pelo menos para mim. Jerry, que é bilionário e tem paixão por carros, busca o entrevistado em casa, sempre num quatro rodas impecável e começam a conversar. Coisas bobinhas, que eles morrem de rir, e eu fico só observando. Não vejo graça alguma, na verdade vejo é uma infantilidade tamanha e o exagero de Seinfeld que numa palavra dita pelo seu entrevistado já mostra os dentes.
A série é para americanos, ou para brasileiros identificados com aquela baboseira. Aqui no país surgiram alguns,kkkk.

sexta-feira, julho 26, 2019

NÃO ENTENDO COMO AS NOVELAS RESISTEM NO BRASIL

Já assisti a muitas novelas, embora há muitos anos só assisto no canal Viva quando o autor e elenco me motivam. E dou muitas risadas. Está bem, novela é entretenimento para o povo. Foi assim que começou, quando não havia tevê a cabo, nem Netflix, Amazon Prime, etc. e tal. Do pobre ao rico todos tinham a telinha dentro de casa, e me lembro bem que Água Viva de Gilberto Braga e time, foi vista, pela primeira vez declarada, pela elite do Rio. Gilberto frequentava as altas rodas e muitas socialites o conheciam.
Hoje não entendo direito o que se passa na tela. Zapeio com  o controle, dou uma espiada e vou direto para a Netlix.
O ator, a atriz, depois de muito tempo fazendo o mesmo personagem, e passando por diversas plásticas que os desfiguram, começam a ficar quase caricatos. Eliane Giardini com  aquelas intervenções todas ficou irreconhecível, idem para Arlete Salles e agora Juliana Paes, que mais parece uma Frida Khalo dos trópicos. E a trama, continua com os mesmos ganchos, os mesmo closes tenebrosos, enfim, um ranço antigo até de atuação quando se compara com as séries. Para dar um exemplo brasileiro: Sob pressão e muito bom.
Faz bem Juliana Paes falar em aposentadoria. Gosto da atriz pelo seu comportamento, mas confesso que todas as vezes que a vi atuando, a risada o tempo todo é o que ficou gravado na minha mente. A atriz ri mais do que representa. Quer dizer, para mim é cansativo.. Regina Duarte também me incomodava apesar de ser atriz genial. Talvez a voz desagradável, os meneios de cabeça, o sorriso o tempo tooodo, enfim, não aguentava muito tempo. Os atores precisam reciclar, passa por novos desafios, sei lá, embora estejamos no Brasil e não no EUA onde a produção cinematográfica é imensa.
Se querem novela, que se diminua o tempo, consideravelmente. Um roteiro mais amarrado, ganchos fortes, sem barriga, e inovação, fundamental. Esses closes cruéis que mostram até as espinhas também é desnecessário. Não vejo isso nas produções estrangeiras. Nessas, a câmera é mais elegante do que a praticada no Brasil.

QUEM É MESMO WITZEL?

Wilson Witzel foi eleito governador do Estado do Rio de Janeiro na cola de Bolsonaro. Foi uma surpresa a sua vitória.
O Estado está falido, salários estão sendo pagos direitinho, mas me assusta ficar mais 5 anos sem aumento, já contando os anos finais de Pezão, somarão 10 anos. Ufa. Tal e qual há 12 anos atrás. a história se repete.
Não há dinheiro em caixa, o Rio de Janeiro, a vitrine do Estado está um lixo literalmente, e a violência... nem vou perder mais tempo falando dessa praga que acomete a cidade desde 1980, e foi ficando cada vez pior.
Se as finanças estão ruins, como pode o governador abrir escritórios comerciais pelo mundo para difundir a imagem do Estado e atrair investimentos. Quem é que quer vir para o Rio de Janeiro ou para as prais do Estado quando a estrutura turística é precária e a turma bandida adora roubar celulares e o que tiver dentro da carteira do infeliz turista? Ah, e ainda corre o risco de ser assassinado. Bandidos brasileiros matam mais do que na guerra da Síria. Já fazem isso de montão com os nativos.
Agora, leio que o governador quer criar Secretaria para atender policiais vítimas de violência com 100 a 200 cargos. Afirma que o Estado não sera onerado. Só pode achar que somos otários. E assim é a política nesse país. Witzel não entende nada de gestão administrativa ou política. Um juiz que estava no lugar certo, surfando nas águas bolsonarianas quando uma onda maior o levou direto para a governança do Estado. Estamos penando, ele, Crivella e Bolsonaro... que trio horroroso.

quinta-feira, julho 25, 2019

FREIXO NOS ENCONTROS COM ANDRÉA SADI

Vou logo confessando que não nutria simpatia alguma por Marcelo Freixo. Lia pouco sobre ele, tinha a impressão de um homem arrogante e isso bastava. Até que houve a morte de Mariele Franco e seu motorista Anderson Gomes. Comecei então, a prestar atenção em Freixo.
Hoje com Crivella na prefeitura do Rio, me pergunto se não seria melhor Freixo ter ganho.
Pois é, como tudo gira, e temos a oportunidade de rever conceitos e ideias, assisti a entrevista de Sadi com Marcelo Freixo e gostei demais. Ele fala bem, comentou sobre sua vida, falou sobre as milícias, e o mais foi bastante elegante e ético ao falar de política. Bem diferente do presidente e cia. que quando falam da oposição, vejo lagartos e cobras saindo de suas bocas. 
Recomendo que assistam à entrevista, disponível no Globo Play..

terça-feira, julho 23, 2019

A ULTRA DIREITA NA GOVERNANÇA BRASILEIRA

Meus muitos anos de vida me permitem ser uma observadora da vida e da história desse país, pelo menos há mais de 50 anos.
O país sempre foi atrasado, na década de 50 vivíamos a ditadura getulista, os coronéis mandavam e desmandavam no nordeste e norte, a população de lá era paupérrima, a seca um flagelo. No Rio de Janeiro faltava água, faltava luz, muita miséria, muito analfabetismo, muito tudo de ruim. Veio Juscelino sonhando com uma nova capital para povoar o centro-oeste. Ideia  ótima, não resta a menor dúvida. Nieymeyer no comando arquitetônico da futura capital, arrasou, e para seduzir os funcionários a se mudar para o planalto, instituiu benefícios. Iniciou-se a corrupção com a construção de Brasília, com a dobradinha salarial dos barnabés, outras benesses também, e assim o balão foi inchando e inchando. Hoje temos as castas funcionais ganhando horrores enchendo seus bolsos com benefícios legais, frutos do corporativismo e que nos ofendem. 
O paí avançou, não resta a menor dúvida, mas hoje, 2019 temos a oportunidade de ver como ainda rastejamos na democracia e na civilidade. Para eleger um homem como Jair Messias Bolsonaro houve retrocesso, não resta a menor dúvida. Messias guia seu povo em direção ao atraso, ao preconceito, essa horda que se escondia por não ter voz, e agora sai do armário bufando para assumir sua identidade grotesca e burra.
Fui testemunha ocular do nascimento do PT e de como toda a classe intelectual brasileira fechava em torno de Lula. Pelo menos no Rio de Janeiro, artistas, jornalistas, professores, funcionários públicos, todos eram PT ou simpatizantes do partido. Demorou muito para Lula chegar lá, e quando chegou foi uma festa brasileira. Estava em Salvador e fiquei impressionada com a alegria baiana, e do resto do país.
Onde Lula errou? Em muitos aspectos, e só vou citar dois: primeiro: mentir para o povo brasileiro dizendo que Dilma era uma grande gestora e a pessoa competente para presidir o país, e que ele voltaria logo. Dilma se mostrou incapaz, mentiu sobre o seu currículo acadêmico, mentiu sobre os índices econômicos e com seus desmandos e erros não havia outra solução senão o impeachment.
De repente se fala em Lava-Jato, e ninguém sabia o que era. Em poucos meses, todos já sabiam que tinha sido uma operação para prender corruptos de colarinho branco. Sérgio Moro virou ídolo nacional, uma característica brasileira de eleger sempre um salvador da pátria, e pela primeira vez autoridades foram para a cadeia, inclusive Lula.
O outro erro de Lula: após  impeachment de Dilma, Lula se candidatou mais uma vez. Mas, dessa vez a situação era outra. O povo já não o aclamava mais, os aplausos nos comícios eram apenas de seus seguidores, e já preso não abdicou da candidatura. O povo tinha mudado, não gostou do que vinha vendo. Ao invés de abdicar de sua candidatura para Ciro Gomes, indicou Fernando Haddad, outro poste, tal e qual Dilma Rousseff, que já se tinha mostrado incompetente no MEC  na prefeitura de São Paulo. 
Jair Messias Bolsonaro, com seu discurso fascista encantava essa turma, até ontem dentro do armário. Quando levou a facada, ali se elegeu presidente do Brasil.  O voto antipetista cresceu e mesmo pessoas que não gostavam de Bolsonaro, fecharam com ele porque não queriam Haddad/Lula no poder novamente. E o país estava em crise, desde o segundo mandado de Dilma, só para relembrar.
E que vemos hoje? Um homem que desconhece o que é ser presidente, que só fala asneiras, onde mostra seu preconceito e ódio (embora se diga cristão) arraigado, que só sabe atacar a esquerda de forma violenta porque não tem capacidade para falar de outras coisas, e conta com a ajuda prestimosa de seus filhos, criaturas sem lastro intelectual, democrático e acadêmico. São de arrepiar, e preparem-se porque vem mais um por aqui, o tal que viajou para a Argentina, às custas do dinheiro do contribuinte.
A economia continua ruim, a política ambiental desastrosa, idem para a educação, e direitos humanos e o que direi da política exterior? Bolsonaro e filhos escutam um filósofo ultra conservador que mora nos EUA e de lá dá declarações não só desastrosas como inconvenientes, que são aceitas por essa companhia que preside o país.
O país desce de rolimã ladeira abaixo. Vai chegar uma hora em que esse rolimã vai bater em algum obstáculo, ou virar ou se desmanchar. Estou aqui torcendo para que exploda no ar.




sexta-feira, julho 12, 2019

EDUARDO BOLSONARO FUTURO EMBAIXADOR BRASILEIRA NOS EUA? PIADA, NÉ NÃO?

Ando em crise pessoal com os últimos presidentes brasileiros. Começou com Collor, a decepção com Lula, a antipatia crescente com Dilma, a perplexidade com Temer, e agora com Bolsonaro, cuja lista de qualificativos que posso atribuir a ele, não cabem aqui de tão pesados. Além do que não ficaria bem saídos da boca de uma senhora que se clama elegante e culta, kkkk, embora em relação a elegância eu possa tropeçar nela na minha intimidade.Quem escuta são os cachorros e as plantas. 
Quem é Eduardo Bolsonaro para ocupar a embaixada brasileira em Washington? Diz o pai que ele fala inglês e espanhol e é amigo dos filhos de Trump. Laços de amizade levam tempo para ser consolidados. Dou minha mão à palmatória se os filhos de Trump se dizem amigos de Eduardo. Gente, duvido mesmo. Quanto a falar inglês e espanhol, qualquer adolescente que estudou em bons colégios particulares e cursou cursos de língua estrangeira também fala. Até aí, tu tá, como se diz no linguajar que o presidente deve falar em casa. 
O Itamaraty exige respeito, estuda-se muito para ingressar no Instituto Rio Branco e sair graduado para a carreira diplomática. Para ser embaixador precisa muito mais do que ser filhote de presidente, escrivão concursado ou deputado. Precisa cultura, lastro de sofisticação, embora o chanceler atual parece calar a minha boca. Mas, abro um parênteses para lembrar que ele ocupava cargo menos importante até Bolsonaro chegar a governança. E ia ficar patinando, sem conseguir alçar voos maiores.
Espero muito que o Senado e o STF barrem essa pretensão arrogante e estapafúrdia do presidente da República. Se Eduardinho for chancelado, este país se apequena como nunca antes se viu  na história desse país.

quarta-feira, julho 03, 2019

LULA X MORO

Sérgio Moro foi ao congresso, se foi intimado ou convidado, para mim tanto faz. Não tenho plateia e nem devo explicações a ninguém. O Congresso é um circo de horrores, todos sabemos. Mas, o que vi ontem foi um empenho extraordinário dos deputados da oposição em levantar o nome de Lula, ao invés de debater as supostas ilegalidade das informações via Intercept. O único que teve classe no seu depoimento foi Alexandre Molon, um parlamentar de oposição de respeito, entre outros pouquíssimos. Como disse Merval Pereira, os deputados irados da oposição falaram para a sua turma. Não estavam ali para debater nada e sim para tirar Lula da cadeia.