segunda-feira, agosto 28, 2017

O COMPORTAMENTO ANTIÉTICO DOS MÉDICOS DA UNIMED AQUI EM PETRÓPOLIS

A prática é uma constante. O beneficiário do plano liga para o médico para marcar uma consulta e  é informado que no dia tal , hora tal ele deve telefonar para agendar a consulta. Isso mesmo, um dia no mês, das 9 às 1030, e depois a agenda esgota e só no mês seguinte. Se for urgente, o doutor atende em consulta popular - de 80 a 120 reais, sem recibo, e depois disso ele mesmo dá sequência ao tratamento. Ainda há alguns poucos que não seguem essa prática, mas o grosso vai por aí. Acho isso um descalabro. Denunciei à Ouvidoria da Unimed daqui que tirou o corpo fora, e as minhas denúncias foram por ralo abaixo. Duvido muito que a ANS resolva, mas vou tentar lá também. Estamos nas mãos de médicos que trabalham numa cooperativa que tem um rombo espetacular, que não devem estar satisfeitos com o que ganham e por isso nos penalizam. Seriam honestos se saíssem, que cobrem o que acham justo nos seus consultórios, mas enquanto estiverem no plano, que nos atendam, é o mínimo que se espera dessa gente. Todos sabemos que existem cirurgiões que fazem a mesma coisa. E me pergunto por que as pessoas não denunciam. Talvez com medo de denunciar e morrer na sala de cirurgia, por vingança, pois neste país tudo tem um preço. Alto demais. 

sexta-feira, agosto 18, 2017

O CONGRESSO BRASILEIRO NOS ENVERGONHA

Se não houver reforma política decente o Brasil vai se afundar cada vez mais. Sempre digo que a mudança da capital para Brasília, se por um lado foi bom, por outro institucionalizou de vez a corrupção e a bandidagem entre os excelentíssimos senhores congressistas. Corrupção sempre houve, é o que escutamos dizer, mas a bem da verdade, pelo que me lembro - e olha que tem tempo - nunca vi enriquecimento ilícito entre os empresários e políticos como o que vemos hoje. Fico com a impressão que quem governa o país são as empresas e os marqueteiros. Quase todas as empresas doam dinheiro a todos os candidatos visando se beneficiar de obras futuras dos seus beneficiados, e os marqueteiros vendem imagens falsas de candidatos toscos, melhor exemplo, Dilma Rousseff, que primeiro alardeada por Lula como grande gestora (patético) e depois pelo casal infame João Santana e sua arrogante mulher Monica Moura, que a custa de bilhões de reais idealizaram uma promessa em forma de gente que não deu para o gasto, e por conta de suas políticas econômicas infames e muita mentira enfiaram o país no buraco em que hoje se encontra. 
Hoje o Congresso se empenha numa reforma que não vai melhorar o sistema político. A verdade é que querem se beneficiar, pensam em $i e jamais no país. Acho que esta corja engravatada deveria passar pelo crivo popular. O que quer o povo?
1- que seus benefícios sejam cortados. Todos.
2- assessores? o mínimo possível. Quatro seria de bom tamanho.
3- extinção do cargo de suplente.
4- extinção das mordomias, a saber, a quantidade de serviçais do congresso com salários maiores que professores e médicos, ofende o cidadão comum.
5- parlamentar pode muito bem dirigir seu próprio carro.
6- fim da reeleição.
7- redução de partidos políticos
Conheci uma mulher que trabalhou no Senado e me contou das mordomias inacreditáveis que rolam por lá. E isso na década de 80. Tem que acabar
O legislativo não alcança o Judiciário, que usa e abusa também de privilégios inaceitáveis ainda mais num país como este. Como chegaremos até eles? Denunciando e cobrando, cada um que use suas armas para acabar com isso, porque senão continuaremos sendo uma grande República de Bananas. Mãos à obra pessoal.

quinta-feira, agosto 17, 2017

DORIS DAY E FRANK SINATRA EM CORAÇÕES ENAMORADOS, COMO PERDER

Adoro cinema e o canal TvCult me proporciona muita felicidade. Tenho oportunidade de rever grandes clássicos americanos e assistir a outros filmes maravilhosos, sempre com grande qualidade. Quando criança e adolescente adorava Doris Day. Como era linda, com um rosto jovial, sorriso encantador e uma voz extraordinária. A maneira como atingia os agudos, me impressionava, até porque o som era puro e perfeito. Ela, claro, fazia papéis românticos e sua parceria com Rock Hudson era perfeita. Aliás, todos se entendiam bem com o galã super gente boa que ele era, e não merecia morrer como morreu, irreconhecível pela Aids. Pois bem, ontem vi um filme de 1954, onde ela e Frank Sinatra faziam o par romântico. Sinatra era magérrimo,parecendo que a qualquer momento iria quebrar, parecendo um cabide vestido, mas seus olhos azuis, seu imenso carisma e talento seduzem qualquer um. E neste filme ainda tinha Gig Young e Ethel Barrymore, my god. Enfim, o filme é ingênuo, mas tendo Sinatra cantando Someone watching over me e Young at heart, já valiam o filme, e sem falar nas cantorias desta linda atriz. Quando o filme acabou eu sorria de ponta a ponta e com os olhos cheios de lágrimas. Saudades de um passado tão mais feliz do que o de hoje. Enfim, a roda gira.

quarta-feira, agosto 16, 2017

Num dos PAPOS DE SEGUNDA do GNT a convidada era Suzana Vieira. Gosto da atriz, mas tenho restrições à pessoa. E ao vivo e em cores ela correspondeu ao que achava que era. Tenho muito respeito aos atores, são eles que alegram nossas vidas encarnando personagens diversos, mas poucos são os que realmente têm alguma coisa interessante a dizer. Quando saem de seus roteiros decorados, ensaiados e interpretados são uns desastres. Como disse há muitos que se sobressaem pela cultura, pelo discernimento em relação à vida e à profissão, e de cara cito as duas Fernandas, mãe e filha, desprovidas, pelo menos aparentemente, de egos exagerados, Selton Mello, Denise Fraga, José Mayer, Marcos Palmeira, Fagundes, e outros que não lembro no momento.
Pois bem, o Papo de Segunda é divertido, os quatro são interessantes, bons de papo e Marcelo Tas  comanda o programa muito bem,  um cara doce e sedutor e a quem a turma segue. Mas,  com a presença de Suzana Vieira o papo meio que virou de ponta cabeça, monocórdio, por conta do temperamento exuberante da atriz, falastrona, autoritária nos comentários e com um ego três ou quatro vezes maior do que a sua estatura. Confesso que não tenho mais paciência para isso, mas me propus a assistir ao programa. Ela sustenta muito bem suas ideias, sem dúvida e não dá espaço para os outros falarem.  Ficou claro que não sabe e nem faz ideia do que é cognitivo, o que me fez rir. 
 Se bem que se possa entender seu posicionamento em relação ao que foi dito e discutido ali, por sua idade e por sua vivência, o que ficou registrado foi a maneira irreverentemente despropositada num programa de televisão, faltou classe e sobrou vulgaridade. Louvo aqui a classe de Xico Sá e Léo Jaime, dois cavalheiros, sem a menor dúvida.
Quando chegou a vez de se comentar os barracos, Léo Jaime se prepara para comentar um por que passou (acredito que com Monique Evans) e por um pouco Suzana Vieira não entrega o nome proibido. Léo mudou de cor e atento ao que podia sair da boquinha de Suzana, não esperou o que podia ouvir, comentou seu barraco e se saiu bem. Quanto aos da atriz, ela não teve coragem de comentar um, foram tantos.
Momento hilário quando um internauta jovem passa um hastag dizendo que se casaria com ela. Nossa atriz imediatamente se alvoroçou, se endireitou no sofá, e quis saber a idade do rapaz.????? Será que ainda está com esse tesão todo? Está aí uma coisa que ponho em xeque.
Hoje leio na coluna da Patrícia Kogut elogios em relação à presença de Suzana no programa. Mas, será que a jornalista por trabalhar na Globo poderia ter postura diferente? Acredito que não.

Em relação aos programas da Globo quero louvar aqui o novo programa de Miguel Falabella:  BRASIL A BORDO. Que delícia!! Humor legal, sem baixarias, atores atuando como se deve sem apelar, e o roteiro escrito por pessoas inteligentes. Diferença abissal do horrendo Vai que Cola, onde tudo é apelativo, e outros por aí.

E OS DIAS ERAM ASSIM continua sendo um programa que merece ser assistido. A série narra o romance entre Alice Sampaio e Renato Reis tendo a ditadura militar como pano de fundo. As canções da época são maravilhosas (que diferença do panorama musical de hoje, tão medíocre), a história do país durante os anos de chumbo mostrada nos arquivos em flash, os atores divinos, os veteranos solando divinamente, tudo isso nos motiva acompanhar o seriado. Quando aparece o povo pedindo DIRETAS JÁ, me emociono e constato que esse país poderia ter dado o grande passo da democracia e do desenvolvimento e não conseguiu. Emocionante a secura do povo naquela época para votar para presidente, para a instauração da democracia e hoje, tantas décadas passadas, estamos no retrocesso e democracia aqui é apenas vocábulo no dicionário. Democracia vemos nos EUA o Parlamento dando show e brecando as loucuras de Trump. Quando comparamos o país de Trump com a postura do nosso, deputados sendo comprados para manter o presidente no poder, fazendo discursos pífios e mostrando uma vulgaridade surpreendente, tenho vontade de sumir. O BRASIL avançou pondo na prisão governantes, deputados, ministros, empresários, quando só o pobre e negro é que era preso. Mas, quanto ao resto, é notório que não. Agora mesmo com a reforma politica feita para os beneficiar e impedir a renovação, precisamos é refletir sobre o que se tornou este país.
A restrição que tenho à série é o fato da direção não ter colocado um acessório nos atores para mostrar envelhecimento, afinal passaram-se 15 anos. As atrizes estão com os mesmos cabelos, o Gustavo idêntico, um Che  tropical, o único a mudar o visual foi Renato. Kkkk.
Existe um maniqueísmo interpretativo nas séries e novelas que me incomoda muito, e vou começar com Gustavo. O engraçado é que o personagem é um chato, como eram os rapazes muito engajados, ou qualquer um que tenha posição tão radical. E ele continua na mesma interpretação, não há sutilezas, nem para pior ou melhor. O ator tem talento, não é isso o que pontuo, mas sim, a falta de direção.  Idem para todos os personagens. Menos, claro para a Nanda, a menina que cresceu e tornou-se rebelde e livre numa casa de conservadores ferrenhos. E Domingos, que virou médico. Ah, sim, Daniel Oliveira trabalha sensivelmente seu personagem, que alegria vê-lo em cena, desde que personificou Cazuza no cinema. Natália do Vale como madame Kiki saiu do tom irritado inicial e tornou seu personagem mais doce por conta da doença da filha. Ótimo diálogo entre ela e Cássia Kiss no hospital. Gustavo continua exatamente o mesmo, quiçá até com a mesma roupa, seu personagem não amadureceu, continua truculento, não estuda, não trabalha, vive atormentado, é dose. Com 35 anos teria, pelo menos, de se sustentar. O grande erro do roteiro é em relação ao desenvolvimento físico e emocional de seus personagens, ou da direção, não sei.  Mas, como todos são bons atores, ganham bem, fazem ótimo trabalho.
Ricardo Blat pouco aproveitado, quando dialoga é pura delícia. Mas, garante o $seu.

Dia desses vi um filme dirigido por Angelina Jolie-Pitt, que foi como assinou sua direção. Chama-se Beira – Mar e acredito que ela deve ter feito alguma homenagem à nouvelle vague. O filme é lento, chato, e ela está magérrima e feia. Suas perninhas parecem dois gambitos. Alguém viu?