O TRISTE PAPEL DOS SENADORES NO CASO DELCÍDIO DO AMARAL

Assistir ontem aos senadores falando sobre a prisão do colega Delcídio do Amaral foi de arrepiar. De arrepiar por ver aquele bando ávido por um microfone para deixar depoimentos bobos, cheios de erros de português, confusos nas ideias, mas era importante se pronunciar, ser visto pela televisão. Fiquei pasma com o nível de alguns elogiando o alto grau de democracia, imagina de quem? Sim, de Renan Calheiros e eu vi a hora de ele ir para o trono. Meu deus, me acuda, a história política desse senador não é bonita e duvido que brasileiros se orgulham do fato dele presidir o Senado. Bem, não sei porque ele não encerrava a sessão apesar dos pedidos insistentes que ouvíamos mas não víamos quem era. Foi mesmo deprimente até pelo fato de saber se não fosse a opinião pública se posicionar pelo voto aberto, o presidente Renan Calheiros já tinha decidido pelo voto secreto (olha aí como ele é democrata, kkkkk - é pra rir mesmo, pra não chorar, claro). Precisamos melhorar e muito o nível dos parlamentares brasileiros. A hora é agora ou Nunca. E mais uma coisa, porque essa gente não joga o Vossa Excelência para os quintos dos infernos? Já é hora, como me faz mal aos ouvidos, até porque pra mim não são Excelências de jeito algum.

ROBERTO D'ÁVILA ENTREVISTA LULA

No mínimo instigante e altamente instrutiva essa entrevista. Para quem acompanha as notícias, sejam por jornais de centro-direita, direita, ou esquerda volver, era pra dar risada a cada resposta do entrevistado. As notícias estão aí, não mentem, e por mais que Lula tentasse dar um ar de veracidade as suas respostas, era difícil para o telespectador não perceber a falta de comprometimento com o fato verdadeiro em cada frase, em cada ponto. Um exemplo: Jaques Wagner é homem de confiança de Lula, ele foi para o cargo de Mercadante justamente para coordenar o que seu mestre mandar (Lula). Pelos corredores também foi armado o exército lulista pra ajudar a companheira Dilma,que se arrasta por aí, cada vez mais rejeitada pelo povo. Ele nega, diz que não tem nada a ver com o governo, e que não palpita, e cita um exemplo populista de ex marido que não tem que dar conselhos ao novo marido a mulher. Outra: não quer LEVY, quer Meirelles, e mentiu ao Roberto D'Ávila dizendo que quem tem que decidir é a presidente. Dessa vez, Dilminha bate o pé e diz que Levy fica. Mas já ouvi dizer que é assim que ela age: sempre na contra mão do mainstream. E vai por aí. Não explicou porque o filho está sendo investigado (estão milionários graças a ajuda paterna), por que moram em apartamento luxuosíssimos emprestados por "amigos petistas", não falou no lava-jato, na Petrobras- sim, disse que a corrupção existe há mais de 30 anos, mas esqueceu-se de dizer que foi no governo dele que o roubo e o rombo foi maior. Enfim, mentiu o tempo todo, só escapou ao dizer que o filho deve ser investigado como qualquer um.  Roberto D'Ávila, sempre muito elegante, fazia apartes que mostravam ao entrevistado que não era bem assim. Ele até podia ouvir, mas a resposta era sempre contraditória. Duvido que ele volte como presidente, seriamos todos muito ingênuos em elegê-lo, não? 

RUMBA BRASILEIRA

A presidentAAAA Dilma Rousseff para se manter no cargo distribuiu os cargos de segundo e terceiro escalão para os apadrinhados que não têm nada a ver com o cargo. E é assim que se faz política no país. Nem com toda essa crise de descredibilidade política que o país enfrenta fica claro que essa gente não tem mesmo nenhuma vontade de mudar o quadro, e a gente que se dane. Tinhosa, dona Dilma mantém os inúmeros  ministérios, os mais de 18 mil cargos comissionados e joga para a arquibancada que reduz seu salário e, 10%. E ela paga alguma coisa? Claro que não, o salário dela e dessa gente toda sai do nosso bolso, dos tributos altíssimos que nos são taxados, nos IOFS,  no IR, haja dinheiro. Político deveria pagar para trabalhar, não acham?

NÃO VEJO ORDEM URBANA EM ITAIPAVA

Enquanto puder me indignar, vou fazê-lo, até porque acho que assim exerço também a minha cidadania. Já moro em Itaipava há 5 anos e nesse tempo não vi nenhuma obra que melhorasse o cada vez pior trânsito na Estrada União e Indústria. É estarrecedor ver a ausência total de planos de escoamento pra esta frota de veículos que passa todos os dias pelos mesmo lugares enfrentando um sem número de quebra molas, símbolo inequívoco da má educação de todos ao volante, e levando muitos minutos pra atravessar um trecho mínimo. E sem falar nas pessoas que não atravessam na faixa de pedestre, obrigando o motorista a parar a todo instante. E também nos carros que querem virar pra esquerda e outros pra direita. De novo o trânsito para. Proíbe-se então de uma vez os carros. Pode-se andar, é tudo muito perto, seria menos estressante. Também não consigo acreditar na quantidade de prédios sendo erguidos ao longo desta via, que é de mão dupla. Evidente que vai piorar o já lento trânsito de todos os dias. Agora, onde estão as "otôridades"? Falta tudo por aqui, de vontade política pra arrumar o distrito, plantar árvores - não tem uma árvore sequer nessa Estrada União e Indústria, nesses quilômetros que cortam o distrito. Nem árvore nem calçada. Aliás não existe projeto paisagístico que poderia deixar tudo mais bonito. Arrrr esses políticos, cada vez tenho mais ojeriza a eles.

A INTERNET MÓVEL DA OPERADORA VIVO

Não consigo entender por que pagamos tão caro para ter internet nos nossos aparelhos e usufruirmos tão pouco. Pelo menos por aqui, em Itaipava ( eles dão a desculpa por ser região montanhosa, a dificuldade de cabos, etc.etc.etc)) o que podemos ver nos smartphones é praticamente um grão de areia neste universo tão abrangente da informática. Vídeos todos os dias  nem pensar. Ou você vai para algum lugar com wi-fi disponível (aliás, sugestão essa da própria atendente da operadora) ou se contente com dois a três por mês para vir logo o aviso que a sua cota de internet chegou ao limite e a partir daquele momento ela vai ficar lenta. E a quem mesmo reclamar? A ninguém, não adianta, as operadoras pagam fortunas ao governo dos estados e imagina criar caso por causa de velocidade da internet. Poderiam melhorar a infraestrutura do sistema, mas não o fazem. Nos impigem o modem de 4 gigas mas é 3 e olhe lá. E olhem que não baixo música e nem jogos. Os vídeos que os amigos mandam, escolhe de 2 a 3 no mês e pronto. Mas a conta, mais de 200 reais, que já acho demais, vem certinha todo o mês. Já se deram conta de quanto ganham essas operadoras?

O CHARME MAROTO DE ROBERTO D'ÁVILA AO ENTREVISTAR CARLA BRUNI

Gosto muito de Roberto D'Ávila. Aprecio sua classe, elegância ao conduzir as entrevistas, e também por sua competência profissional. Os entrevistados são sempre pessoas muito interessantes, onde se conclui que o entrevistador não só tem ótimo gosto como transita bem por todas as áreas.

Mas, escorregou com Carla Bruni. Usou o tutoyer enquanto ela usava o "vous", pelo menos meu ouvido assim captou, mas como estou surda de um ouvido, posso ter me enganado. E me soou engraçado essa diferença de tratamento, mas se não teve problemas com Carla, por que teria comigo?

Já na primeira frase ele terminou com tu est belle, que mereceu uma cara de surpresa dela ( não sei se foi combinado, a gente nunca sabe) à moda francesa, e a entrevista continuou. Ela realmente é linda, sedutora, elegante e ainda mostrava(?) alguma timidez quando o elogio vem rasgado ( e sempre vinha, kkkkk). Diverti-me bastante, vi uma faceta inesperada do querido entrevistador. Ele sucumbiu ao charme da ítalo-francesa, e mantinha o tempo todo da entrevista um meio sorriso, que o telespectador podia interpretar como quisesse. Eu achei que ele teve tesão sim, e ela percebeu, qual a mulher que não percebe. 

Carla é uma mulher de seu tempo. Tem voz pequena, mas é muito agradável ouvi-la cantar. Gosto do que diz suas canções e olha só, me pareceu pouquíssimo deslumbrada com o poder. E ela se referia ao seu marido como mon homme. Super isso, n'est pas? Quanto as fotos nuas (claro que estavam na pauta) se saiu maravilhosamente bem. Disse que era jovem, 22 ou 24 anos na época, gosta das fotos e que o marido se sentiu muito orgulhoso. Não é uma baita lição? O que diria a bancada evangélica brasileira? 

Quem não viu, procure ver. E dois dias depois teve FHC, que deu uma lição de brasilidade. Adoro as entrevistas de Roberto D'Ávila, a quem acompanho desde sempre.