BLACK FRIDAY, HALOWEEN E OUTROS BOFES

O Brasil  é pródigo em copiar os Estados Unidos. Também tenho admiração pelo país do  norte, mas tudo tem limite. Festejar o Haloween é demais, na não ser em cursos de inglês como parte da cultura. Mas, hoje os cursos estão mais interessados em ensinar rapidamente o básico e olhe lá. Quem tem grana manda o filho para curso de férias no exterior, quando eles voltam com o sotaque afiado e a gramática ruim. Pelo menos, é o que tenho observado.
Já o Black Friday é uma grandíssima piada, e pelo que o jornal divulgou, uma fraude gigantesca.  Ontem, no Globo News, o Jorge Pontual mostrou ao vivo e em cores o Black Friday nova-iorquino. É de matar de inveja porque os preços são extraordinariamente baixos e constatamos, mais uma vez, como roubam aqui no Brasil. Não é possível uma televisão de Led  32 HD custa 200 e poucos dólares e aqui ser vendida acima de mil reais. Isso foi apenas um item. Quando é que se vai fazer essa maldita reforma tributária? Estamos pagando horrores há mais de 20 anos por qualquer coisa que se compre aqui. Reclama-se, e nada acontece.

AS MORTES E OS ASSALTOS AOS CICLISTAS.

Há quanto tempo isso vem acontecendo? Não é de hoje. O policiamento é inexistente, embora o oficial PM sempre desminta. Todos sabem que não existe mesmo. Por isso, fico sempre muito aflita com a intenção do prefeito em querer dotar a cidade com ciclovias. Pra quê? Pra aumentar o número de óbitos? Tem muito bandido na cidade, até mesmo do que cidadãos. Olha aí os últimos acontecimentos. Enquanto não houver policiamento ostensivo na cidade, vai continuar acontecendo todas essas barbaridades. São anos de omissão em todos os sentidos, educacional, de saúde, de cidadania. Não se fazem cidadãos assim, estalando os dedos, tem que ter uma base sólida: família, segurança, cidadania, escola. E isso não existe nas favelas. A bandidagem chegou a um nível insuportável. Os arrastões na praia parecem a guerra na Síria, guardando as devidas proporções. No Rio, não se pode usar cordão de ouro, falar ao celular,  andar de bicicleta, e ir à praia. E ainda dizem que é a Cidade Maravilhosa? Era, da década de 50, onde se ia a praia com segurança, andava-se de bicicleta na rua e se desfrutava desta bela cidade. Hoje é visível o esforço em situar o Rio como uma cidade fantástica para o turista. É bela sim, como é São Francisco, Sidney e tantas outras. Ser bonita não é privilégio carioca, mas é obrigação assumir que a cidade é violenta e precisa de polícia.



GENOÍNO espertamente renuncia pra continuar recebendo o salário de parlamentar. Estranho país com suas leis pra boi dormir esse que a gente vive. O político foi condenado por roubo e tal e coisa, vai preso (o Supremo condenou, e é a mais alta corte no país), e vai continuar recebendo seu alto salário. Não entendo, mesmo.

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