ROSA E MOMO TRAZ SOPHIA LOREN DIRIGIDA POR EDOARDO PONTI, SEU FILHO
Sophia Loren aos 86 anos protagoniza este ótimo filme que tem a direção do seu filho cineasta, o outro é maestro. Sempre adorei Sophia, aquela atriz alta, exuberante com um rosto exótico, e nem o fato de uma irmã ter sido casada com um filho de Mussolini interferiu no meu gosto por ela. Duas Mulheres me marcou demais, ali vi a italianona dando um show de interpretação. E da partir desse filme, passei a gostar mais dela. Acompanhei também seu desejo de ser mãe, as dificuldade que passou para engravidar, o casamento com Carlo Ponti (baixo e gorducho em contraponto a ela, mas que devia ter grande borogodó), por conseguinte foi banida por "adultério" da Itália conservadora, lembrando que Ponti era casado, enfim, podia ficar escrevendo mais alguns minutos, mas vou voltar para Rosa e Momo.
O filme é ótimo, em alguns momentos quase resvala para a pieguice, mas a força dos atores faz retomar o eixo. O roteiro é convincente e bom, a narrativa flui bem. O menino negro é uma graça, talentoso e não faz feio em nenhum momento. Há um ator trans, ótimo, a, por sinal, não sei que artigo usar, por isso os dois, e Sophia, velha, sem glamour, com o belo rosto sofrido por tantas intervenções plásticas para continuar bela e jovem, agora ela sabe que não adianta, mas nos brindando com uma interpretação no ponto, sabendo exatamente o que cada palavra queria dizer. O filme está na grade da Netflix.
Comentários