A NORMA DE CONDUTA DOS EMPREGADOS DOMÉSTICOS AQUI NA SERRA

Não estou falando de todos, mas nestes quase dez anos morando em Petrópolis, posso falar sim, do comportamento de alguns empregados, entre domésticas e jardineiros.
Essa turma não gosta quando o patrão mora no casa. Ela prefere os chamados veranistas, que vem pouco ou nunca, de preferência. Geralmente, o caseiro de uma casa, pago para ficar na casa, atende dois a três moradores por semana. Quando o patrão resolve subir a Serra, fica complicado. As outras casas não são servidas. Se a caseira é a empregada, a mesma tática é observada. 
Ontem, por conta de um problema elétrico, fui até a casa do vizinho para assar o pão. A empregada, de quem gosto muito, me ofereceu café, e conversamos enquanto o pão assava. Seu patrão não vem amiúde, e quando vem, ela não gosta, porque diz que fica o dia inteiro no fogão.  Desde o café-da-manhã até o jantar. Não retruquei, mas não é isso que acontece conosco? Eu não tenho empregada fixa, a faxineira vem uma vez por semana, e sou eu quem cozinha, e faço refeições ao longo do dia. Verdade é, que quando chega ao final do dia não quero jantar, como qualquer coisa e está de bom tamanho, um missô, uma fatia de abacate com mel, então alimenta bastante.
No fundo, é intrigante esse comportamento. Os empregados da turma que tem casa aqui na Serra, não gosta quando seus patrões estão em casa. DNA macunaímico, o mal das "saúvas" brasileiras.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O DISPENSÁRIO DA IRMÃ ZOÉ

O PREÇO DA VERDADE. FILME.

GUERRILHA NA AVENIDA BRASIL E A INCOMPETÊNCIA EXTRAORDINÁRIA DE CLAUDIO CASTRO.