O QUASE BANG-BANG NO SUPREMO
Cruzes, céu Virgem Maria, por um triz não veríamos a cor e ao vivo verdadeira cena de faroeste caboclo no Supremo. Já pensou, Rodrigo Janot, funcionário público qualificadíssimo, procurador geral da união entre outras, onde se deduz que estudou a fundo as teorias do direito, saca a arma e mata Gilmar Mendes, ministro do Supremo por discordar de suas opiniões? Uau..... Democracia cabocla é o que temos. Não gosto de Gilmar, posso até estar equivocada, uma vez que não entendo de direito, portanto julgo suas ações da minha maneira, mas tenho o cuidado de emiti-las apenas para a minha turminha, que por vezes pensa igual a mim. Mas, acabar com a vida do sujeito porque comentou um fato da filha do outro, é demais. Ainda bem que o dedo não pressionou o gatilho. Salvaram-se Gilmar e ele próprio, já que se suicidaria logo após. E olha que desperdiçar um salário maravilhoso, com possibilidades infinitas de viajar pelo mundo até morrer, plano de saúde, moradia, dinheiro no banco, vamos lá, é burrice ao quadrado. E voilà, a inteligência vingou e petrificou o dedinho, quero acreditar.
E agora me pergunto: Somos democratas? Conseguimos ouvir a discordância do outro sem mandá-lo para os quintos dos infernos? Estou fina hoje, acabei de acordar. Somos muitíssimos autoritários e arrogantes e não sei em que geração deixaremos de sê-los. Veja o que fez Alcolumbre para mostrar posição? Por se indignar com as buscas no apartamento de Fernando Bezerra, líder do governo no senado e no do filho dele, fez biquinho e adiou a Reforma da Previdência. Perdeu-se bilhões neste amuo fora de hora. E assim caminha o país. Mas, tenho esperanças. Tomo como exemplo o Império Romano. Poderoso, guerreiro, conquistador, etc. e tal. A Itália hoje está lá, linda cheia de histórias, monumentos magníficos, porém sem a aura grandiosa de séculos atrás. Quem sabem daqui há alguns séculos, o Brasil nasce das cinzas e dos escombros. Ó céus, como torço.
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