O VISITANTE


A direção é de Thomas McCarthy e como protagonista o excelente Richard Jenkins, secundados por atores libanêses e uma atriz sengalesa. A Atriz libanesa já é minha velha conhecida, já a vi em vários filmes que abordavam os conflitos do oriente médio, e é uma mulher madura muito bonita além de ser ótima.

Walter Vale (Jenkins), um professor de Economia de Connecticut, cansado de seu trabalho e sem nenhum estímulo, precisa ir a Nova York defender um trabalho numa conferência. Na verdade ele não tinha escrito sequer uma linha, havia apenas emprestado seu nome para a colega. Como a parceira não pode ir, ele teve que ir de qualquer maneira. Ao chegar em seu apartamento ele descobre que tem um casal morando lá, sem que ele tomasse conhecimento: Tarek (Sleiman) e Zainab (Danai), imigrantes ilegais que tocam suas vidas normalmente na Big Apple. Após um habitual período de desentendimentos, o professor acaba propondo abrigo para eles em seu apartamento e, aos poucos, vai se envolvendo com essas pessoas e com o tambor sírio, instrumento que Tarek toca.

O ator realiza um trabalho de filigranas. Personifica um sujeito tímido, cansado e sem estímulo, e é através de Tarek e seu tambor que ele desperta para uma nova vida. Se envolve, de alguma maneira, com a mãe de Tarek, que forçada pelos acontecimentos, volta para a Síria.

O filme tem rítmo próprio, uma cadência pouquíssimo hollywoodiana e eu torci desesperadamente pelos personagens.

Na foto, Jenkins e a atriz libanesa.


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