Os secretários de Sérgio Cabral

É sempre a mesma estória. Políticos se elegem prometendo mundos e fundos e depois a realidade é bem diferente. Sérgio Cabral chegou dizendo que iria diminuir o tamanho da máquina estatal. Seriam apenas 15 secretarias, e que iria valorizar o funcionário estadual. Não conseguiu. Para abrigar os excluídos ou então para cumprir promessas com aliados, o número já foi para 18. No O Globo de hoje, leio atônita que 5 dos seus novos secretários enfrentam processos. Benedita da Silva volta em grande estilo, logo ela que na sua curta passagem como governadora não honrou o 13º terceiro. O que ela fez, e bem, foi inflar a máquina com muita contratação. Aliás, o que o PT sempre fez muito bem. Os cargos do serviço público não são feitos para privilegiarem os funcionários, mas sim um bico para filhos, amantes, maridos, amigos políticos e vai por ai afora. É nojento. Li também que de 1999 até agora, 70 mil cargos foram criados no Estado, não por concurso, mas por pessoal contratado. E com isso o pessoal da casa fica sem receber aumento de salário. O que os políticos fazem ao se sentar na cadeira governamental é criar encargos, deixando o salário base entorno dos 280 reais. Quando o funcionário se aposenta, o salário sofre uma queda brutal. Há lugares dentro da Secretaria Estadual onde os funcionários recebem muito bem, incluindo vale transporte e de refeição. Não é o caso da Secretaria de Educação e da Secretaria de Cultura. Os salários estão defassados e não há previsão de melhora ou incentivo. Vamos ver o que Cabral vai fazer.

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