A INDECÊNCIA QUE É AINDA EXISTIR LICENÇA-PRÊMIO
Há décadas atrás, pelo menos uns 50 anos, o funcionalismo público ganhava uma miséria. Não posso falar do judiciário e do legislativo, que são castas, mais o grosso do executivo ganhava muito mal e trabalhava poucas horas, e meu pai ficava muito tempo em casa, pelo que me lembro. Ele era do MEC. Bem, para compensar existiam os triênios e as tais licença-prêmios ( vai ver que era isso por lembrar de meu pai em casa). O federal sempre pagou mais do que o estadual, embora no município do Rio, os salários da turma é maior do que no estado.
Hoje em dia me causou surpresa quando li que a turma continua usando as prerrogativas da licença-prêmio. Quer dizer que o benefício continua, em todas a esferas, inclusive no judiciário onde os salários são os mais altos. Como acreditar que essa nação pode algum dia melhorar, quando esse corporativismo maléfico continua às claras, e os otários pagando para o funcionário público ficar sem trabalhar não sei quantos meses. Isso também significa que não faz falta. Ou se revê essa barbaridade, tida como benefício, ou duvido muito que tomaremos o rumo certo.
Pensem comigo, o que faz um funcionário ter esse benefício? Por que trabalhou direitinho? Por que cumpriu as horas? ora, faça-me o favor, quanto atraso.
Comentários