A ESCALADO IMPRESSIONANTE DA VIOLÊNCIA NO RIO DE JANEIRO
Já não tenho mais palavras para descrever o que sinto a cada vez que leio ao jornal ou assisto a televisão sobre a escalada de violência que a cada dia é mais dura e cruel na cidade do Rio de Janeiro. Vou falar apenas do Rio de Janeiro, porque é a cidade que conheço, que vivi e que abandonei por não ter podido mais suportar morar lá. Atualmente moro em Petrópolis, que por enquanto é agradável de se viver, embora a violência urbana também esteja presente em níveis menores, uma vez que o país é o mesmo, portanto devemos ficar alertas.
Fico impressionada que o povo não se mobilize como no carnaval ou nas paradas gays para exigir mudanças radicais já na política de segurança que lhes garanta o direito da vida, de viver sem preocupação de balas perdidas ou de achaques de tropas milicianas ou de traficantes.
São assustadoras as fotos de mães e pais agarrados aos seus filhos e atrás de carros enquanto o tiroteio um pouco mais a frente de onde estão é ameaça real à suas vidas.
É assustador bebês morrerem nas barrigas de suas mães, antes de nascerem, ou mesmo no colo enquanto a mãe assistia à uma partida de futebol.
Assustador também crianças morrerem nas portas de suas casas a caminho de uma pelada ou indo para a escola.
Onde nos metemos que não mostramos a cara para exigir segurança? para mandar esse infame Pezão para a cadeia e todos os deputados da Alerj, que foram eleitos para quê? Eles tinham que se manifestar, estar ao lado do povo exigindo mudanças, proteção e se indignando. Indignando, porque só assim se promovem mudanças. Mas não, ficam na Gaiola Dourada assinando projetos para aumentar tributação.
No Brasil paga-se muito e não temos nada em troca. Vivemos num país em guerra, violentíssimo (pior do que na faixa de Gaza), com qualidade de vida zero.
Acabei de ler que o Brasil é o número um em matança de jovens. Vamos longe se não pararmos com isso de uma vez por todas.
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