CRIVELLA PREFEITO, PEZÃO REASSUME AMANHÃ, O ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTÁ FERRADO

Apesar de parecer pessimista, não sou até prova em contrário. Leio, analiso e dou meu pitaco como cidadã e observadora dos fatos, privilégio que uso e abuso na minha vida de hoje, sem grandes compromissos a não ser comigo mesma.
Nunca gostei da mistura de religião com política. O Estado é laico, e cada um deve ser respeitado por suas crenças e orientações sexuais. Ponto final. Como mulher, e dona de meu corpo, nunca admiti que Estado, Igreja ou mesmo meus pais se metessem com o que acho válido e o que norteia o modo de me posicionar no mundo, e me refiro ao ABORTO. Não é o PAPA, muito menos o CRIVELLA, ou a UNIÃO que iria me impedir de fazer aborto se assim o desejasse. Fiz aborto, não tive crise alguma de consciência e ponto final.
Sempre fiz campanha contra o Crivella, porque acho o segmento da Igreja Universal um atraso, assim como acho que os evangélicos sejam preconceituosos, homofóbicos e atrasados perante a evolução dos costumes, assim como os católicos.  A Igreja Católica também caminha por aí, embora seja fã do Papa Francisco que tem cabeça arejada e já se posicionou de forma muito pessoal em relação ao divórcio e ao homossexualismo.
Crivella mostrou os dentes, pontiagudos que nem nos desenhos do satanás. Enraivecido fez coisas pouco religiosas, das quais agora pede perdão. Se o perdão existe, vamos perdoar. Não custa nada. Espero que faça uma gestão honesta e deixe a religião para os fins de semana com a sua família. Duvido, mas torço para que pelo menos as coisas caminhem. Quem o elegeu foram os menos favorecidos das zonas norte e oeste. Nesses lugares as pessoas esperam que a mão de deus pouse sobre eles e resolvam seus problemas, mas se tivessem escolas de qualidade, saúde e mobilidade decente talvez tivessem outra cabeça. A ignorância acadêmica leva ao obscurantismo político. Perdem a capacidade de avaliar porque não têm instrumentos para isso. E creio que nesses bairros a população evangélica é muito grande.
Bem, pra mim Freixo é o outro lado, o do obscurantismo político. Não gosto de seu semblante fechado, e nos últimos dias mostrou um outro lado que me lembrou muito de como a esquerda é ressentida. Mas, como somos contraditórios, quem o apoiou foram os mais esclarecidos e ricos, massivamente na zona sul. Os ricos apoiando a esquerda é bizarro, o que comprova que não existe esquerda no Brasil. Aqui se vota no indivíduo. Eu mesma adoro o Molon e o Ranulfe Rodrigues.
Claro, que o povo do Rio de Janeiro não poderia nunca votar no PMDB, o Estado falido, o Paes dando declarações obscenas e inúteis e ainda apoiando seu candidato, o povo reagiu e espero que o partido fique longe por muito tempo. 
E a pergunta que não quer calar- E quanto ao Sérgio Cabral? Quais são os movimentos da justiça para pegá-lo?
E por que Alessandro Molon não tem chances no Rio, como nunca teve Jorge Bittar? 

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