FOGOS DE ARTIFÍCIO, MORTEIROS, BOMBAS, ENTRE OUTROS SONS QUE INCOMODAM

Sei não, mas ter a coragem de ir contra a maré dá um enorme medão, mas vou arriscar. Fogos de artifício são bonitos, mas morteiros e bombas estrepitosas não são não. A natureza entra em choque, passarinhos morrem de susto, cachorros se suicidam - todos se lembrar do poodle que se jogou da varanda de um prédio no Rio de Janeiro por conta desses barulhos incentivados pela media e patrocinados pela prefeitura. Está bem, estou sabendo, é no mundo todo, mas tem uma turma grande que não gosta, ainda bem, e eu estou nesse rol. Meus cachorros são tranquilos em relação a esse tipo de barulho, apenas ficam atentos, levantam a cabeça se estão dormindo, olham em volta e tornam a dormir. Eu me incomodo com os morteiros e bombas, fico com os fogos, mas quem sou eu nesse mundo onde todos fazem muito barulho, da música que escutam em casa e que os vizinhos todos têm que compartilhar, às pessoas que se comunicam aos gritos, a outras que falam ao celular sem o menor despudor e se você está do lado escuta a conversa toda. Tenho, às vezes, vontade até de dar um palpite. Isso sem falar nos restaurantes, nos mercados com as crianças fazendo cooper nos corredores, ou dentro de carrinhos guiados por irmãos que também adoram correr, e a lista é grande. Somos povo barulhento e não primamos pela boa educação, todos sabemos. Graças a deus não moro mais no Rio, mas mesmo aqui em Itaipava os morteiros, bombas se fizeram bem presentes. Engraçado que aqui é área preservada onde até a luz pública é própria para não assustar a fauna local, agora morteiro e bomba é liberado. 

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