A MORTE SOBRE DUAS RODAS AQUI EM ITAIPAVA

Já comentei sobre as mortes da moçada aqui em Itaipava. Dos rapazes que andam de moto, principalmente. Sei que a turma daqui se vale da ausência de fiscalização por isso não se preocupam em tirar carteira de habilitação e para os que têm carro o seguro passa longe. O governo quando baixou o IPI dos carros se esqueceu de avisar para a turma que manter o veículo, no Brasil é caro, aliás, como tudo aqui. Seguro é caro, IPVA idem, as taxas do Detran são inacreditavelmente caras e para fiscalizar o caos do trânsito  temos a PM ao invés de termos uma Polícia de Trânsito. A PM não dá conta:: é assalto, incêndio de ônibus, greves, manifestações, bandidos trocando tiro com policiais, enfim muita coisa para um contingente pequeno para a quantidade de bandidagem. Mas, voltemos ao problema da moto. Ontem morreu Emerson, o manobrista da academia onde malho. Acidente de moto. Numa ultrapassagem a pedaleira esbarrou num carro em movimento, ele foi ao chão e morreu ali mesmo. Fiquei arrasada. O rapaz era muito jovem, super legal, humilde, bom funcionário e bem bonitinho. Tinha cachos louros escondidos num boné que sempre usava. Não sei se tinha habilitação, só sei que ele deixou uma baita saudade e a choradeira ontem foi demais, demonstrando o quanto ele era gostado. O que me deixa também intrigada é que se compararmos o trânsito daqui, que é um distrito com o do Rio de Janeiro, este é muito mais agressivo, com estressados ao volante e uma gama de dificuldades, e aqui o que vejo de acidentes é espantoso, para o tamanho do lugar.
Lei Seca por aqui também passa longe. Será que existe vontade de se fazer valer a lei? Bebe-se muito e todos saem dirigindo, todos. Outro problema, as saídas das boates geralmente são bastante acidentadas. E o policiamento é nenhum. Estamos mal.

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