UM FILME DELICADO E HUMANO. E VEM DA ARGENTINA.

Gosto demais do cinema argentino. Bons roteiros, atuações e direção. Quem gosta de cinema de verdade, e não para passar o tempo na falta do que fazer, sabe quem é Ricardo Darín, certo? Então, se você se enquadra na primeira opção, tenho certeza que vai gostar, e muito, de GOYO. É um drama leve sobre um sujeito, que tem Síndrome de Asperger, guia de museu, cultíssimo e rico, que se apaixona por uma segurança, mais velha,  que começa a trabalhar no mesmo museu. Não convivo com ninguém com essa síndrome, mas vi o ator encarnar muito convincentemente o seu papel. É um homem muito bonito, o que já é um prazer para nós, que estamos do outro lado da tela, que trabalhou pequenos detalhes da composição de seu personagem. Filme delicado, mostra a preocupação da família, como o seu acolhimento. Uma coisa que me intriga são as madeixas longas de atrizes com mais de 50 anos. Realmente, parecem bruxas. Cabelos longos só na juventude, mulherada. Na Netflix.

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