O Ninho de Manon

O dinheiro do contribuinte brasileiro é como a casa da mãe joana. Todas as autoridades públicas e políticas lançam mão dele sem o menor pudor enquanto faltam escolas públicas de qualidade, saúde, saneamento, infraestrutura, etc.etc.etc. O ex-presidente Lula está há mais de um mês preso e só agora cortaram os benefícios que ele usufruía POR LEI, tais como dois motoristas, me parece que quatro assessores, e cartão corporativo. O sujeito preso e os otários do lado de cá contribuindo para a mordomia. Dilma Roussseff e Fenando Collor de Mello sofreram impeachment. E por que têm direito a esses benefícios indecentes? Foram impichados, acorda gente, e nós aqui contribuindo para a boa vida deles, escorraçados da presidência porque não souberam governar. Aliás, escorraçados é muito melhor do que impedidos.  O Brasil precisa se livrar da situação histórica de Casa Grande e Senzala. Todos esses benefícios espúrios que as altas autoridades desfrutam no país já deveriam ter sido cortados. É

Dei-me conta que adoro casamentos reais ingleses. Vi o da rainha Elizabeth anos depois em vídeo, mas pela telinha passou Diana e Charles, Kate e William e agora Meghan com Harry. Emociono-me com aquela pompa e circunstância toda, e creio que as cerimônias têm esse poder, seduzir e emocionar. Quando convidada para casamentos, especialmente na igreja Candelária, ficava com os olhos marejados quando o coro atacava cantando Magnifica, que é um canto de amor, e que tem tudo a ver com a cerimônia em si. Harry e William, os filhos de Lady Diana tiveram suas vidas praticamente compartilhadas com todo o mundo. Sua mãe era amada e rompia constantemente com o protocolo. Quando o casamento ficou visivelmente mal, lembro-me de suas entrevistas na televisão dizendo que seu casamento era infeliz porque o príncipe Charles não lhe era fiel e amava outra mulher. Sua foto sozinha no Taj Mahal foi denunciadora. Sua solidão rodou o mundo justo no templo onde Xa Jahan mandou construir o mausoléu para sua

Contemporânea de José Dirceu houve um tempo que lhe admirava. Bonito, era líder estudantil e participou do sequestro do embaixador americano. Foi exilado e voltou, disfarçado pela plástica que fez para não ser reconhecido e ao casar omitiu sua identidade da primeira mulher. Foi a partir daí que comecei a ficar com um pé atrás em relação a ele. Quando Lula se elegeu a primeira vez, amigos petistas militantes franziam a cara para ele e quando eu perguntava porque me diziam que era muito autoritário e que fazia as coisas sozinho e isso os estava incomodando. E mais não diziam. O resto todos já sabem, e hoje a cúpula petista está vendo o sol entre frestas: Lula, Palocci e Dirceu. Dirceu volta para a prisão hoje e eu comemoro. O "guerreiro do povo brasileiro" (para os petistas naturalmente) teve atuação decisiva no mensalão, recebeu dinheiro de propina, corrupção passiva e organização criminosa, e ainda debochava de todos nós ao levantar a mão com o punho fechado como se fo

Já não tenho mais palavras para descrever o que sinto a cada vez que leio ao jornal ou assisto a televisão sobre a escalada de violência que a cada dia é mais dura e cruel na cidade do Rio de Janeiro. Vou falar apenas do Rio de Janeiro, porque é a cidade que conheço, que vivi e que abandonei por não ter podido mais suportar morar lá. Atualmente moro em Petrópolis, que por enquanto é agradável de se viver, embora a violência urbana também esteja presente em níveis menores, uma vez que o país é o mesmo, portanto devemos ficar alertas. Fico impressionada que o povo não se mobilize como no carnaval ou nas paradas gays para exigir mudanças radicais já na política de segurança que lhes garanta o direito da vida, de viver sem preocupação de balas perdidas ou de achaques de tropas milicianas ou de traficantes. São assustadoras as fotos de mães e pais agarrados aos seus filhos e atrás de carros enquanto o tiroteio um pouco mais a frente de onde estão é ameaça real à suas vidas. É assusta

O que elas têm em comum? os mesmos atores, agora setentões. Em Descalços no Parque, baseado na peça de mesmo nome de Neil Simon, um nome constante nas peças e filmes americanos na década de 60, Jane Fonda e Robert Redford, lindíssimos e afinadíssimos contracenavam nessa comédia urbana, bem ao gosto americano. Divertida, mas revendo-a agora me soou tão bobinha, com Jane posando mais do que atuando. O tempo é implacável. Já em Nossa Noites o mesmo casal mostra o que aprendeu nessas décadas de ofício. A história conta a vida monótona de um setentão,depois que a mulher morre, e de sua vizinha, também sozinha, numa pacata cidadezinha americana. São velhos conhecidos e sempre moraram no mesmo lugar, até que ela se enche de coragem, vai até a casa dele com uma proposta singular: que durmam juntos. Ela tem problemas para dormir, assume que ele também tenha, e por que não dividirem a solidão, cada um acompanhando o outro justo numa hora em que muitos temem o pior. Esta última frase é minha,

Não é possível mais viver no Rio de Janeiro, e quem sabe em outras várias cidades brasileiras. Chegamos no fundo do poço, aliás situação que começou na década de 80, e se alastra a cada ano sem que as autoridades que governam esse país, estado, município tenham tratado essa questão como deveria ter sido tratada desde o início. Para que ter Ministério da Defesa, Secretaria de Segurança, se esses cretinos de segurança nada entendem? Muitas são as doenças e patologias que assombram as grandes metrópoles. Se existe uma parcela obediente às leis, educada, existe outra bandida, doente e anárquica.e é essa que domina o Estado do Rio de Janeiro e várias outras cidades brasileiras. São os milicianos, os traficantes de droga, os graúdos atrás desses traficantes, que nunca mostram as caras, os doleiros que roubam horrores, governadores, ministros, parlamentares também associados a roubos, extorsões, e é claro que isso tudo reflete nesse povo bandido que mata, estrupa e rouba. Tudo isso é uma c

Todos sabemos que o povo brasileiro nunca de fato importou para ninguém que senta a bunda no parlamento. Desculpem a linguagem, mas realmente somos merda que não merece ser limpa nem com papel higiênico. Os políticos só se interessam pela patuleia em tempo de eleição. Nessas ocasiões abraçam criancinhas remelentas e cheirando a fezes, não tampam seus narizes ao passar por bueiros abertos nas favelas, são beijados por mulheres, e afagados por outros. Sorriem o tempo todo, prometem tudo para garantir seu empreguinho e benefícios espúrios que estão a reboque. As diferenças sociais e econômicas no Brasil são abissais. A ignorância também, independendo de sua classe social e econômica, somos autoritários de berço e pouco afeitos a aceitar opiniões diferentes das nossas.  O país explodiu demograficamente e com isso todos os problemas que são inaceitáveis numa sociedade civilizada extrapolaram, violência urbana inacreditavelmente alta impedindo o ir e vir de um lado a outro, matança gene