TUDO QUE NÃO QUEREMOS É UMA NOVA GUERRA
Embora o planeta sempre tenha guerras pontuais, esse horror entre Israel e Irã pode evoluir para uma abrangência maior e poderá se tornar mundial, sei não, é o meu temor. Os dois têm bombas nucleares e leio no jornal que as forças israelenses atingiram bases nucleares. Se isso persistir, num momento de loucura de um dos dois líderes, o planeta irá pelos ares. Nem dormi direito ontem por conta das notícias. Assistia ao GloboNews em Pauta quando Marcelo Cosme começou o noticiário em tom alarmante. Mudei de canal e fui para o canal Cultura (2), que foi um pouco mais ameno.
Cresci sem saber desse ódio latente no Oriente Médio. A primeira vez que percebi que havia algo estranho entre árabes e judeus, tinha 24 anos, trabalhava no Consulado Americano, minha colega era judia e meu namorado egípicio. Um dia ela me convidou para um lanche na sua casa, mas com uma condição: não podia levar o namorado, embora os dois se dessem muito bem. Foi então, que comecei a prestar atenção. E vejam que meu pai é descendente de libaneses e na minha casa não se falava disso. Tinhamos amigos judeus.
O Irã não reconhece a existência de Israel. Ouvi no noticiário que uma iraniana refugiada declarou que só soube da existência de Israel quando saiu do país. Nos mapas iranianos o país não consta. Coitados, coitados sim, povo sem discernimento, sem conhecimento do mundo, de outros povos. Aqui, julgo o cognitivo, e nós podemos fazer isso. Claro que Israel tem que se defender, não acham? Imaginem o Paraguai ou qualquer outro país fronteiriço querer acabar com o Brasil por questões várias? Pode ser um argumento simplista, mas amplifique e verá que tem lógica.
Não suporto Netanyahu. Nem muitos israelenses. Sim ele tem que defender seu país dessa ameaça horrenda iraniana, mas jogando bomba e recebendo bomba em seu território, corre-se o grande risco de irmos todos em direção ao fim. Não quero. Que os líderes mundiais contribuam efetivamente para que esse planeta continue existindo.
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