O CONCLAVE, FILME

Com astros de primeira grandeza encabeçados pelo espetacular Ralph Fiennes chegou à grade do Prime Amazon. Adorei, embora meu lado crítico em relação à suntuosidade da Igreja Católica sempre esteja presente. Como são ricos aqueles senhores, enfim. O filme é espetacular, mostra a vaidade exacerbada em quem faz votos de pobreza, de castidade (existe aos montes padres pedófilos, abusivos, com filhos, etc. e tal) e de não sei mais-o-quê. O Conclave se reuniu para a nomeação de um novo papa, uma vez que o anterior morrera, e está aí o enredo e desenvolvimento da história. Longe de ser monótono por conta das reuniões diárias, ao contrário, e graças aos atores e direção,  a expectativa de nomeação sempre é postergada, uma vez que não há consenso na vitória.  São quatro ou cinco candidatos. Até que uma voz se levanta, calma, baixa e expõem seu pensamento. Todos ficam reflexivos e o final é surpreendente, embora algumas cenas anteriores nos façam ser cúmplices desse desfecho. O cenário surpreende. Por não ser permitido filmar dentro da Basílica, imaginem o tour de force da cenografia. Ficou perfeito. Passe por lá.