SERGIO MENDES

O país realmente tinha uma MPB extraordinária de boa que atravessou algumas décadas. Quando era criança não gostava muito da música da époccs, era muito bolerão, vozes empostadas de mais, desgraça nas letras, até que na década de 60 começou um outro movimento. Ao contrário das vozes empostadas surgiram outras que para os puristas da antiga escola, eram vozes pequenas, mas com as quais a turma jovem se identificava. Era a bossa nova, um cantinho e violão que havia em todas as festinhas a que ia. E sim, alguns vozeirões de adaptaram a esse novo movimento.  E a coisa tomou corpo e apareceram Sergio Mendes, Tom Jobim, Vinicius, Chico, os irmãos Valle, Simonal, Roberto Carlos e Erasmo e tantos, tantos outros. Eu adorava. Sergio então, era espetacular. Seu piano, o som que invadia todos os ambientes, era alegre e muito gostoso de ouvir. Dançante com qualidade. O cara era excelente e sim, era muito criticado e invejado. Aliás, brasileiro odeia quem faz sucesso ou é muito bom. Ele foi novinho para os States e o resto já é história. Fiquei triste com sua morte, pedaços da minha vida foram junto, como já tinham ido com Tom, Rita Lee. 

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