sábado, abril 20, 2024

OS CORPOS NO BARCO À DERIVA

Qual a nacionalidade? Africanos. Pois, pois, bangalô três vezes. Sempre defendi a tese de que se os governos africanos proporcionassem aos seus povos condições para se desenvolverem, não haveria essa massificação de imigrantes, que todos nós sabemos que chegarão aos outros países, sofreram descriminação social, financeira, e ficarão no limbo forever. 

Hoje, foi a primeira vez que li o artigo de uma pessoa, que considero demais, que é o Agualusa no jornal O Globo.  Realmente, o que a Inglaterra e França fizeram na África e aqui na América Central, Haiti, por exemplo, foi, e é horripilante. Veja o que é a África hoje, ainda riquíssima em minérios. Todos de olho. Tristeza. O povo africano traz sabedoria, mas os brancos do mundo inteiro o menospreza. Lastimável. Aquela coisa, a sua pele é escura e a minha é branca, então vamos lá escravizar. Sou melhor do que você. Aqui, no Brasil, é sempre o povo negro na berlinda. Há uma dificuldade imensa de aceitar o negro como igual. Não vejo negros nadando onde nado, ou no meu condomínio, aliás, vi , dia desses, uma menina linda, negra, de trelelê, aquelas trancinhas charmosas, acho que é esse o nome,  uns 12 anos, a única em 10 anos morando neste condomínio. 

Esses corpos no barco à deriva, nos envergonham mesmo. Senti-me mal, e tive um outro sentimento que não sei definir. Também não tenho sugestões a dar. É difícil, triste e muito complexo. Que não venham mais.

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