Demétrio Magnoli com a competência habitual fez um levantamento histórico da Alemanha, depois do pós guerra até os anos Merkel. Saiu na coluna de ontem. Fiquei com a impressão que no Brasil não tivemos nenhum líder como os alemães citados e duvido muito que um dia teremos alguém com as mesmas competências daqueles. Vamos patinar, quem sabe eternamente como o país que poderia ter sido e não foi e que não tem solidez e competência política para dar passos importantes em relação a nada. São pegadas pequenas e pontuais que não impulsionam o país numa rota civilizatória de bem estar financeiro, acadêmico e social.
O DISPENSÁRIO DA IRMÃ ZOÉ
Saiu hoje no jornal o Globo uma reportagem sobre o Dispensário da Irmã Zoé, na Rua Muniz Barreto 100. A reportagem não foi nada fiel ao que acontece ali. Realmente há uma distribuição de comida a pobres e mendigos, mas o que a reportagem não mostrou foi o comportamento de muito desses usuários que alocados na esquina da rua com a Marquês de Olinda desde cedo, deitam, urinam e jogam a comida no chão, esvaziam as lixeiras e jogam o conteúdo no chão, deixam a calçada impregnada de mijo, além de inquietarem os passantes com modos agressivos e abusivos de comportamento. Não sou contra ações sociais, no entanto acho que tem que se ensinar a pescar ao invés de dar o peixe nas mãos. Tipo moeda de troca. Ganham a comida, e que façam algum trabalho em troca, tipo lavar a calçada, cuidar das jardineiras em frente ao dispensário que ao invés de plantas estão cheias de fezes, lixo e comida.
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