CRÔNICA DE MORTES ANUNCIADAS

 Plagiando no plural o belo conto de Garcia Marquez, esta nova lei de restrição ao uso dos radares nas rodovias, é um prato macabro para as mortes que com certeza virão, no rastro de excesso de velocidade dos veículos e desobediência dos motoristas em relação ao trânsito. Não sei em relação  aos outros povos, mas os daqui replicam a arrogância inata no trato com o outro com a maneira de dirigir o seu veículo. A selvageria vai imperar e duvido que haja fiscalização eficaz, aliás nunca teve. Quem é que não tem uma história ruim para contar, principalmente nos engarrafamentos nas rodovias em fim de feriado prolongado com uma quantidade absurda de veículos trafegando pelos acostamentos, uma atitude debochada em relação aos outros que em fila aguardam que o fluxo continue. Bolsonaro desmonta o país, 








Plagiando o belo conto de Garcia Marquez, uso-o como exemplo, no plural, assustada com a nova lei de restrição aos radares nas rodovias federais. O excesso de velocidade aliado a esta nova lei, o sujeito vai diminuir a marcha ao avistar os radares, agora visíveis, e desembestar logo após passá-los. E salve-se quem puder. O país vai na contramão dos outros, onde a fiscalização é bem mais severa e séria. Bolsonaro cumpre suas promessas de campanha, todas lamentáveis do ponto de vista de segurança e cidadania. O desmonte de ações cidadãs, tão dificilmente estruturadas e pensadas se desmancham como castelos de areia, devagar porque não há vento, mas no fim vão desabar por inteiro.

A selvageria no trânsito brasileiro é notória e cantada em verso e prosa. As mortes vão acontecer em escalas maiores, é viver para ver.











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