E CONTINUAM MATANDO NO BRASIL

A morte da vereadora carioca do PSOL Marielle Franco saiu do âmbito doméstico e atingiu níveis internacionais. É sempre assim quando se quer calar a democracia. No mesmo dia de seu assassinato,  uma criança de menos de  5 anos foi plateia do assassinato de seu pai, e é assim no Brasil. De uns tempos para cá, matar e morrer virou banal, no entanto a morte desta vereadora não só comoveu a todos como houve mobilização nacional, sem intervenção partidária, porque o povo entendeu que assim não dá para continuar. Foi a primeira vez que assisti comovida a tristeza e a indignação deste povo espoliado, roubado não só pelos governos sucessivos, bem como as castas no topo da pirâmide, em multidão protestando pela morte de Marielle. Protestavam também pelos  milhares de mortes ocorridas todos os dias, todos os minutos, todos os anos. Não temos proteção militar - os policiais são totalmente despreparados, é uma tropa que se confunde com os bandidos. Não há plano de segurança em nenhum nível das governanças. E o número de bandidos e quadrilhas organizadas se sofisticam e crescem, e fica a população à merce dessa gente. Cada vez mais as desigualdades sociais aumentam ( nesse ponto há que se pontuar que o primeiro governo Lula conseguiu diminuir essa abissal diferença, mas depois todos sabemos o que aconteceu), cada vez mais as minorias são achacadas, os favelados não têm direito a nada, e assim, no quadro apocalíptico que ora retrata o país, multidões choravam e protestavam. A classe média que paga impostos não vê retorno algum, passa ano entra ano a educação e a saúde pioram, e o pobre que nunca pode ter nada, fica em situação pior.
Passamos por momentos difíceis, a política suja que se faz nesse país precisa ir pro lixo, e o cidadão brasileiro parece que acorda de secular letargia. Basta, não se aguenta mais.

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