quinta-feira, fevereiro 06, 2014

OS CUBANOS NO PROGRAMA MAIS MÉDICOS

Temos uma presidente que foi guerrilheira, torturada e que sabe se posicionar muito bem (embora não se diga o mesmo de seu partido) em relação à liberdade de imprensa e direitos humanos. Voilà, então me diga: o que tanto ela faz em Cuba cujo regime está na mão de praticamente a mesma pessoa há cinquenta e tantos anos. De um irmão passou para o outro. Ela sabe também que pessoas são torturadas e mortas quando ousam se posicionar contra o regime. E esse programa Mais Médicos - o Brasil precisa de médicos, como precisa de mão de obra especializada, de professores, de cientistas, de engenheiros competentes que façam projetos decentes -  me deixa intrigada porque as cidades menores continuam sem assistência médica, e aqui em distritos de Petrópolis a saúde pública é péssima. Dia desses dei carona a uma mãe com seu bebê (moro em Itaipava) que ia para Petrópolis porque o bebê precisava de uma vacina que o posto daqui não tinha. E ir para Petrópolis com um bebê nesses ônibus que levam uma eternidade e num dia de sol e muito calor, convenhamos é um tremendo de um desrespeito para com o cidadão. O posto tinha obrigação de ter a vacina. Mas, voltando ao Mais Médicos. Acho mesmo que houve manobra política para que fossem apenas os cubanos a preencher as vagas, mas a imprensa pôs a boca no trombone, os médicos brasileiros travaram verdadeira batalhas, nada democrática, diga-se de passagem, e o jeito foi não contratar tantos cubanos assim. Só que a disparidade salarial que os cubanos são brindados com esse programa é que é bizarro. Eles aceitam trabalhar por 900 reais, quanto o resto, e que resto( o salário é em torno de 10 mil) vai para a poupança cubana, isto é, os médicos não vêem a cor de la moneda. E agora a cubanita médica Ramona pede asilo político ao Brasil, e dessa vez duvido que volte à CUBA em avião venezuelano. Se fosse o Lula era bem capaz, pois foi o que fez com os atletas companheiros. Os compatriotas se espantam da decisão da companheira, dizem que o acordo financeiro era de conhecimento de todos que se candidataram ao empreguito além-mar. E pra terminar, dona Dilma e séquito vão à ilha de olho em negócio$ e agradecer ao Fidelito a mão de obra cubanita e importar mais uma meia dúzia, quem sabe. Quero saber onde o programa está dando certo.

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