MILTON HATOUM E OS ÕRFÃOS DO ELDORADO
Por acaso vi um dia desses no canal 40 da Net uma entrevista anunciada com Milton Hatoum para aquele dia mesmo, mas alguns minutos à frente. Contei os minutos que me faltavam e esperei. Afinal era com um escritor que adoro. Estava quase no fim do livro e ouvi-lo falar dele me aguçou a curiosidade. Hatoum realmente é excelente. Escritor de um fôlego só - não há parágrafos, muito menos capítulos. Ele engendra seus enredos em teias que se entrelaçam o tempo todo e vai arrastando o leitor. Sua narrativa é ímpar, e não há exageros. Ele aproveita tudo, o danado.
A entrevista foi bem interessante. Sujeito tímido, de fala mansa e riso escondido, de impressionantes sobrancelhas e olhos mouros foi falando dos mitos da Amazônia e de como foi escrevendo seu livro que era pra ser uma novela enorme e que ele foi cortando, cortando e cortando ainda mais para deixá-lo em 103 páginas de ótima literatura. Falou do avô paterno, libanês, que morou no Amazonas por um tempo e que depois voltou para a terra natal- Os Hatoum são de Beirute. Falou do pai, libanês de nascimento mas que veio para o Brasil ainda jovem, provavelmente até por causa do pai e das histórias que lhe contava quando pequeno. Histórias essas sobre as lendas indígenas desse país tão distante.
Interessante ouvi-lo dizer que prefere as imagens nebulosas para criar.
É o olhar observador do escritor em cima de imagens, fatos ou mesmo lembranças.
LEIAM O LIVRO
A entrevista foi bem interessante. Sujeito tímido, de fala mansa e riso escondido, de impressionantes sobrancelhas e olhos mouros foi falando dos mitos da Amazônia e de como foi escrevendo seu livro que era pra ser uma novela enorme e que ele foi cortando, cortando e cortando ainda mais para deixá-lo em 103 páginas de ótima literatura. Falou do avô paterno, libanês, que morou no Amazonas por um tempo e que depois voltou para a terra natal- Os Hatoum são de Beirute. Falou do pai, libanês de nascimento mas que veio para o Brasil ainda jovem, provavelmente até por causa do pai e das histórias que lhe contava quando pequeno. Histórias essas sobre as lendas indígenas desse país tão distante.
Interessante ouvi-lo dizer que prefere as imagens nebulosas para criar.
É o olhar observador do escritor em cima de imagens, fatos ou mesmo lembranças.
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