A AGENTE E OS DONOS DO JOGO

Dois títulos na grade da Netflix. O primeiro é uma minissérie dinamarquesa, excelente, sobre o mercado de drogas no país. Adorei o clima do filme, as atuações, não há excessos, e o interessante é ter atores iranianos no elenco. E devem ser muçulmanos porque entre o casal não há beijos na boca. Não que precise, mas eu notei. O ritmo é bom e se fica na expectativa do que estaria para acontecer. Há um certo suspense. 

Já em Os Donos do Jogo, brasileiríssimo, capitaneado por Chico Díaz e a mutante Juliana Paes, a cada dia ostentando no seu rosto as diferentes intervenções as quais se submete, mostra a violência em que vivemos neste rincão que tem Jesus Cristo de braços abertos no alto do morro. Nem Jesus nos salva dos crimes e execuções que acontecem por aqui e que estão lá nesse seriado. Muito bom. O elenco parece que foi escolhido a dedo; os atores, longe da beleza cênica, vestem bem a roupagem exigida de seus personagens e as duas atrizes, irmãs no seriado, estão perfeitas. Eu mesmo conheci duas irmãs filhas de contraventor que eram iguaizinhas as atrizes, no corpo e no rosto. Interessante, eu achei. O seriado foca no submundo da contravenção, as tais maquininhas caça níqueis. Chico Díaz está soberbo. Nunca assisti nada com ele, mas nem precisava. Sua interpretação é minuciosa, uma maravilha. E Juliana Paes não ri, nem gargalha, o que já é um alívio. 

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