EL CID, O CAVALIÇO DO GOLPE
Saiu finalmente a delação do mais fiel escudeiro. Delatou tudo, absolutamente tudo quando soube que iria ficar sem soldo, sem patente, e sem coisa alguma. Pensou no bolso, na mulher, nos filhos, não sei bem em que ordem, e soltou o verbo. Nada que não sabíamos, só que agora documentado e com a patente do tenente-coronel. Talvez um fato tenha pesado: Bolsonaro está milionário e ele ficou a ver navios, embora fosse do glorioso Exército nacional. Glorioso em aspas, por favor.
Bem, sorte fantástica tiveram Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente, Geraldo Alckmin, o vice, e Alexandre de Moraes, Ministro do Supremo, de serem assassinatos, numa trama macabra pensada e digerida por um alto escalão das Forças do Exército. Um trio fedido que também tem que ir para o xilindró, se bem que cadeia para essa turma é tipo hotel 5 estrelas, coisa digna de país de terceiro mundo mesmo, onde se encaixa isto aqui.
Assisti a tudo no GloboNews que fez uma cobertura fantástica, isenta, mostrando fatos e fatos, assim como o El Cid arguido pelo Ministro Moraes, sem papas na língua, vomitando suas entranhas. Triste país, volto a dizer. Bolsonaro tem que pagar direitinho pelos seus crimes, por sua arrogância, por suas mentiras ao povo sobre a vacina, por seu deboche com a mulher do presidente Macron, pela sua impertinência constante, enfim, por esses quatro anos de motociatas e pão com mortadela. Vade retro.
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