CASAMENTO À INDIANA

Estou assistindo a esta série, na Netflix e me divirto bastante. Sou curiosa em relação a outros povos e costumes, e quando fui à Índia, 2 décadas atrás, não sabia um terço do que sei hoje. Conheci alguns indianos no Brasil, faz tempo, eram cientistas e professores universitários, e não vou esquecer o dia em que me convidaram para um almoço. Amei a comida, era a única mulher desacompanhada, e fui muito bem recebida. Não são esfuziantes como os latinos, diria até que bastante reservados. Bem, estavam em outro país. Havia no Rio, antes de eu viajar para lá, um restaurante indiano, caro e sofisticado, portanto conhecia um pouco da culinária, e depois com aquele almoço divino, virei expert, rs,rs,rs. 

Judeus ortodoxos, ou não, e em algumas culturas árabes, casamentos são arranjados. E a prática deve existir em outros lugares, também. A figura da casamenteira, diria, a profissão existe, e é ela a responsável por unir os casais. Nesta série, as mulheres descendentes de indianos, havia uma que nasceu em Mumbai, moram nos Estados Unidos, assimilaram a cultura americana, mas no quesito "casamento", querem uma pessoa com a mesma ascendência que elas. E é aí que me divirto, assistindo ao tremendo quebra-cabeça para unir os casais. O que me chama a atenção, é que as moças americanas, descoladas, profissionais de sucesso e bonitas, precisem de uma casamenteira. Quer dizer, restaurantes, festas, não seriam vetores para o conhecimento humano? 

 

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