A COZINHEIRA DE CASAMAR E YOUNG ROYALS, SERIADOS, O PRIMEIRO PREVISÍVEL E O SEGUNDO MUITO BOM
Estava doida para escrever sobre #A cozinheira de Casamar. Na minha opinião é regular e só não é ruim porque há uma preocupação elegante com o cenário, e os figurinos, e, são os atores que, claro, salvam o seriado cheio de clichês e altamente previsível. Como num jogo: escolhem-se o casal romântico, o dono do castelo perde a mulher amada, a mãe escolhe uma noiva, mas ele se apaixona pela cozinheira, linda e bem nascida (não é nobre como ele), embora ele não saiba. Na cozinha há uma vilã e na corte pelo menos dois. O irmão do dono do castelo é negro, foi adotado( muito ruim como ator, sem carisma algum), se apaixona pela futura cunhada, as fofocas da pequena corte acontecem para apimentar o roteiro, algumas cenas de capa e espada, e final feliz. Assisti até o fim para comentar. Não recomendo, mas se você gosta do estilo vai em frente. Só para acrescentar: me perguntava como as mulheres da corte faziam para ir ao banheiro, com aquelas roupas? Talvez, naquela época vaso sanitário era um buraco no chão, coisa que eu vi em Portugal nos anos 70 e na Índia em 2000. Mas, mesmo assim como deviam feder.
Young Royals é sueco, roteiro bem alinhavado e talvez agrade mais ao público teen e lgbtq+ (será que acertei nas letras?). Eu gostei demais, até porque dois atores, inclusive o príncipe, tem a face cheia de bolotas. Duvido que se fosse uma série americana a pele seria mostrada desse jeito. Mas, na série sueca aparece e até em close. O que aprendo nessas séries escandinavas é o jeito como eles lidam com conflitos. Ninguém grita, se descabela, sempre mantém o nível civilizado, que pessoalmente, gosto muito. Na Suécia, os pais acariciam os filhos, o que difere da cultura americana, onde ninguém se toca. Será que ainda é assim? Deve ter mudado um pouco com tanto latino morando por lá, e quiçá interagindo com as louras e louros. Ah, pois é, outra coisa, na escola de elite de Young Royals tem estudantes de vários matizes. Há 50 anos atrás quando fui a Suécia, ufa como sou vivida, só havia louros e louras, agora mudou, isso aparece no seriado. Inclusive o jovem que contracena diretamente com o príncipe é venezuelano, imigrou aos 6 anos e é músico, além de ator: Omar Rudberg. Bem, vale a pena passar por lá.
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