A TRISTE PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA NO SERIADO LILLYHAMMER
Poi
Pois é, o seriado norueguês é bem interessante. Aprendemos como um norueguês é civilizado, embora o personagem do genial músico, ator e roteirista Steven Van Zandt mostra que também lá existem cafagestes, boçais e violência. Voilà. Tudo ia muito bem, até que dois ou três episódios se passam no Rio de Janeiro.Acredito que ainda no final da segunda temporada ou início da terceira, não sei precisar, porque assisto direto. Foi a vez de sentir vergonha mesmo. Claro que sei de todas as mazelas, malfeitos, e por aí afora dos males do país, mas dar de cara com tudo isso em seriado internacional me fez sentir uma barata, principalmente neste momento onde somos párias. Antonio Pitanga no seu pior papel me fez acreditar que precisava muito de dinheiro, porque só uma necessidade tão urgente o faria aceitar o papel que lhe ofereceram. E as cenas da prisão? Meu deus, corava a cada expressão chula dita pelos atores. É de envergonhar mesmo, embora crível, creio, apesar de apenas supor. A Noruega já olhava o brasil nesta perspectiva, uma vez que o seriado se encerrou em 2015, mas poxa, foi demais.
Steven Van Zandt, sobrenome fantasia para Lento, é músico genial, e com visual espantoso de mafioso. Não é à toa que interpretou tantos no cinema. Enfim, uma série que me faz rir, escorregou feio na maionese. Mas, deve ser a imagem que têm do brasil, agora correndo o mundo.
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