O HOMEM QUE AMAVA OS CACHORROS DE LEONARDO PADURA

O livro é uma unanimidade. Amei, e fiquei feliz de lê-lo pelo meu tablet. Economizei dinheiro e foi prazeroso. Leonardo Padura me deixou extasiada. Gabriel Garcia Márquez também ao lê-lo pela primeira vez no extraordinário Cem Anos de Solidão.
Naquele livro de infinitas páginas vamos lendo o que aconteceu com Trostsky ao final de sua vida. Confesso minha total ignorância em relação aos comunistas russos e de como se desenvolvia a história por lá. Nunca me interessei, mas ao ler fui aprendendo sobre a história, me inteirando de nomes que com certeza já ouvira, e isso foi me atiçando em relação a história. No final do livro Padura fala do processo da escrita do livro e da intensa pesquisa que fez para dar vida, inclusive, a Ramón Mércader, o assassino de Trotsky, de quem havia muito pouca informação sobre. Então, sua criação deste personagem é simplesmente fantástica. É muito instigante o processo de criação de um escritor. A criação dos personagens e o quanto, ou não, de amor que o escriba dá ao criá-los. João Ubaldo Ribeiro uma vez me disse que não era apaixonado por seus personagens a uma pergunta que fiz. E me perguntou se eu escrevia. Eu disse que sim, e que adorava os personagens que criava. Mas, voltando ao livro, o autor se vale de três vozes e elas se entrelaçam perfeitamente no contexto. Se ainda não leram, comprem o livro, vale muito a pena.

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