SISTEMA DE COTAS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
O jornal O Globo de hoje volta novamente ao assunto: o sistema de cotas na educação superior brasileira. Leio que a constituição assegura que a universidade federal seja pública. Mude-se a constituição. O que tem que ser público e de altíssima qualidade é a educação de base, que é de ruim a pior. As escolas públicas são um desastre e aqui onde moro, em Itaipava, constato com tristeza, que rara é a escola boa, as reclamações proliferam e constato que o analfabetismo funcional nos jovens é gritante. Há que se estabelecer regras rígidas para a Escola Pública no país inteiro. Bons professores, com mestrado e doutorado, salários compatíveis, ambiente de trabalho propícios; laboratórios para ciências, bibliotecas, etc. Horário integral, parceria (como já se faz no Estado do Rio de Janeiro) com consulados onde línguas estrangeiras serão aprendidas, como acho também que deveria ser incluído aulas de música, dança, esporte e direção (alô Detran). A criança ficaria na escola de 8 às 16 horas, e aí sim, formaríamos cidadãos que poderiam entrar na universidade caso fossem negros, brancos, pardos, mulatos, judeus, árabes, enfim esse melting pot que é a nossa cultura. E aí sim, pagariam a mensalidade. O governo teria feito seu papel oferecendo a boa base. Nada de universidade pública. Tem que ser paga, de qualidade. Não adianta, não é possível que ninguém vê isso, essa distorção hipócrita de estabelecer cotas para os afro descendentes, índios e tal, se eles não têm a base pra enfrentar o ensino superior. Que adianta? Nada, vão se formar aos trancos e barrancos e não terão currículo para disputar o mercado de trabalho. E o governo ajuda a fomentar a discriminação. Também sei que o ensino na universidade não é lá essas coisas. Não adianta, a educação é importantíssima para o desenvolvimento do país, e não vejo absolutamente vontade política de encarar o problema. Vejo a política do PT MEC proibir Monteiro Lobato, simplificar Machado de Assis, e mudar as regras de correção de provas de Português para beneficiar o aluno desfuncional, aquele que vai entrar na universidade pelo sistema de cotas. Basta de hipocrisia. E por quê não estimular as Escolas Técnicas? O país precisa de formação especializada. Estamos perdendo o bonde. E estamos perto de empacar
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