quarta-feira, fevereiro 23, 2011

No “Entre Aspas”, programa da Globo News apresentado por Monica Waldvogel, Mia Couto e Agualusa, escritores africanos estavam sendo entrevistados. Já havia visto Agualusa no programa da Marília Gabriela e gostei imenso do papo entre os dois, e a mesma coisa se deu no “Entre Aspas”. Ainda não comprei livros de Agualusa mas dois de Mia Couto já fazem parte da minha biblioteca.

Comecei por UM RIO CHAMADO TEMPO, UMA RUA CHAMADA TERRA, e fui subjugada por uma prosa poética e fantástica, um quê africano de Gabriel García Marquez. Deixei-me levar pela história contada por Mariano, neto do patriarca Dito Mariano que regressou à ilha Luar-do-Chão, onde nasceu e onde está toda a sua família para organizar o funeral do avô. Como toda a família, essa esconde segredos que são revelados à medida que a história se desenvolve. Tive dificuldades no início da trama por conta da linguagem, mas foi por pouco tempo, quando me dei conta estava acordando e dormindo com o livro debaixo dos lençóis.

Herança maldita é a forzação de barra dos governantes nordestinos em querer recriar a malfadada CPMF. Já pagamos muitos tributações e é cafageste esse tipo de atitude. O governo aumentou o IOF logo após a derrota no senado (essa gente é esperta), a arrecadação tem crescido, então por que recriar o imposto? Por que titia não corta os 20 mil carguinhos comissionados criados por titio? Porque nesses carguinhos estão empregados petistas e aliados partidários, e titia de boba não tem nada, nós é que somos tratados como tal.

Ha-ha, e o Aluizio Meyer dançou.... menos mal. Mas vai ficar pelas bordas, quem tem padrinho não morre pagão. Quantos iguais a ele continuam pelas bordas, fazendo biquinho e ganhando cargo$, só quem nasce pra barnabé é que não chega a lugar nenhum. Taí o João Paulo, ou estou mentindo?



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