NILDO PARENTE



Conheci Nildo Parente no consulado americano, estava começando a minha vida profissional na biblioteca Thomas Jefferson, quando pela porta entraram dois rapazes na flor dos seus trinta anos, eram os atores, Renato Coutinho e Nildo Parente. Os dois receberam subvenção do governo americano e fizeram a montagem de uma peça chamada Slow Dance on the Killing Ground - sempre fui fascinada por esse título, e qdo os vi no palco tive a certeza de que gostaria de estar ali também. E anos depois também eu estava nos palcos dando vazão à minha veia histriônica, por isso sempre guardei muito carinho por esses dois atores. Senti a morte prematura de Renato, que era muito bonito e agora a partida de Nildo me deixou também muito triste, mas a gente vai entendendo a hora da morte à medida que os anos correm. Não cheguei a ser amiga de Nildo, mas quando nos encontrávamos a relação era cordial e afetuosa. Gostava de vê-lo nos palcos e na telinha, enfim, seu nome faz parte da memória teatral brasileira, não viveu em vão.

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