DALVA E HERIVELTO
Maria Adelaide Amaral no texto, Denis Carvalho ma direção, Adriana Esteves,s Fábio Assunção liderando um elenco afiado, um drama recheado de ciúmes, paixão, traição e música de ótima qualidade foram os ingredientes dessa minissérie que brilhou tanto quanto os personagens que a inspiraram.
Dalva de Oliveira era um ícone quando eu era criança. Cresci ouvindo sua história de amor e ódio com Herivelto Martins. Não gostava de sua voz como também não gostava das músicas que cantava. Meu ouvido e sensibilidade estavam se preparando para o que viria logo depois: o surgimento da bossa nova, uma outra batida, uma nova maneira de cantar e com
por.
Não gostava de Herivelto, o bruxo que batia na Dalva, mulherengo, que a fazia sofrer, era o que mamãe dizia. Mas também, na minha pouca idade, não entendia porque ela se dizia tão apaixonada por um homem que a fazia tão infeliz.
Via Dalva cantando na televisão e procurava enxergar dentro dela a mulher comprometida pelo álcool, procurando sempre Herivelto em outros amores.
Sua história foi fascinante e muito importante por resgatar um período de ouro da nossa canção.
Adriana Esteves e Fábio Assunção estavam espetaculares. Como é bom ver atores maduros na sua arte, defendendo seus papéis com segurança, talento e a emoção no ponto.
Ótimo.
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