GERAÇÃO TRIANON


O texto é de Anamaria Nunes e aborda o que foi o teatro brasileiro na década de 1920-30. O Teatro Trianon realmente existiu, e era um local com platéia, balcões simples e nobres, galeria, onde eram levados espetáculos de autores brasileiros a um público numeroso e fiel aos seus ídolos. Os textos abordavam assuntos do cotidiano num  tom farsesco e doses exatas de malícia. Os textos políticos era proibidos.
Na atual montagem são 14 atores em cena, um figurino lindo e muito talento na Casa de Ipanema. O espetáculo narra a história de um empresário de uma companhia de teatro, cuja companhia  passa por problemas financeiros. Achando que vai resolver o problema joga as fichas no talento de um jovem dramaturgo, que às pressas, escreve um texto que acaba sendo um sucesso retumbante. Morri de rir, tive até vergonha porque gargalhava mesmo, mas a plátéia me acompanhava, por isso relaxei e me deixei levar pelo riso. Muito bom. Há momentos de pura inspiração, tanto de direção quanto de atuação e fora os nomes dos personagens: Almeidinha, Esse Menino.. Um recurso fantástico que se usou para as cenas em que o "ponto" atuava, é de rolar de rir. Acho que foi aí que fiquei com medo de dar vexame. Ah, e essa delícia teve a direção de Luiz Antonio Pilar e Cristina Bethencourt. A peça fica até semana que vem na Casa de Teatro Lauro Alvim.
































































































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