ADORAVEL DESGRAÇADA
De Leilah Assumpção conheço FALA BAIXO SENÃO EU GRITO, que é uma peça ótima. Tive a oportunidade de ver outra- ADORÁVEL DESGRAÇADA, com Débora Duarte, direção de Otávio Muller. Também gostei. É muito gratificante ver um espetáculo de teatro legal. Débora Duarte é uma atriz de detalhes, sensível e histriônica na medida. Encarna uma solteirona que vive e revive suas memórias na solidão estupenda de sua existência. Fazer monólogo é muito difícil, o ator, atriz tem que ser muito bom para segurar o público. E é bem legal quando esses ator ou atriz já tem uma estrada bem longa, onde voz, expressão corporal, tudo, já é conhecido de seu público, o sucesso é certo. Lembro da Débora de várias fases: do filho com Gracindo Jr, da paixão por Antonio Marcos em cores na televisão durante um programa onde os dois eram entrevistados, do nascimento de Paloma e do triste relacionamento com Marcelo Ibraim. Muito bom essa retomada, vê-la em cena fechou meu domingo com chave de ouro.
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