AO MESTRE ÉRICO VERÍSSIMO, COM AMOR

Li Érico Veríssimo aos dez ou doze anos. Não captei nada do grande autor. A mesma coisa tinha acontecido com Machado- esse então, tive ojeriza, hoje amo de paixão. Quando comecei a escrever procurei ler muito. Peguei um livro de História da Literatura Brasileira e lá fui eu. Reli os clássicos com muito prazer e cheguei a Érico. Me pegou pelo pé, como me pegaram os autores que amo- Gabo, Hatoum, Machado,e alguns outros. Me deliciei e me inebriei. O Arquipélago, para mim, é magistral. Ainda não li O Continente, que completa a série O TEMPO E O VENTO- mas os três volumes do Arquipélago são sensacionais. Cobre a saga da família Cambará, que deve começar no O Continente, com um pano de fundo histórico, político e social do Rio Grande e do Brasil, das décadas de 20,30 e 45. Quem narra a história é Floriano, o filho escritor. Eu, que engatinho na literatura, posso dizer que a leitura dos livros foram aulas inesquecíveis. Tanto que dediquei a ele meu livro ESTILHAÇOS, que comecei a partir da leitura de seus livros. Já tenho 3 contos, e tenho certeza que meu estilo se aprimorou (sem querer soar pedante) a partir dele. Me apaixonei por todos os personagens e as vezes parava de ler para tomar fôlego. Agora quero reler Olhai os Lírios do Campo, Clarissa e claro, Um Certo Capitão Rodrigo. Acreditem, acabei de ler o último volume a dias atrás e estou com saudades da trama e seus personagens.

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