XUXA, O DOCUMENTÁRIO.
Quando Xuxa surgiu no cenário, eu tinha 40 anos, não tinha tv em casa e várias metas a alcançar nessa etapa da minha vida. Via as capas de revistas com ela e a Brunet, mulheres muito jovens, e lindas. Assisti ao filme Amor, Estranho Amor e a polemica cena com o menino. Nada de mais, levando em consideração que o cinema é mágico, tomadas são feitas individualmente, e que sim, o menino foi preservado e não presenciou a quase nudez da personagem da Xuxa. Todavia, nesse país de brucutus, a cena foi amaldiçoada e acho até que a chamaram de incentivo à pedofilia. Xuxa, continuou, lépida e fagueira, e apareceu no comando de um programa infantil capitaneado, orientado, dirigido por dona Marlene Matos, uma mulher com personalidade forte e medonhamente feia, tanto no corpo como no rosto. Temos que ser sinceros. Duvido muito que pessoas muito feias possam ser legais, alguma hora o feitiço se volta contra o feiticeiro, assim é. Pessoalmente, nunca assisti ao programa de Xuxa, mas ocasionalmente a ouvia falando e sua voz me irritava bastante. Infantilizada, mas, ela tinha o dom, tanto tinha que virou gigante. Uma vez, em cena e a cores ela desabafava que não tinha namorado. E logo, logo, um Luciano Zafir, desceu de helicóptero no jardim de sua mansão vestido de Super Homem (isso não foi mostrado no documentário), e o resultado foi Sacha. Bem, a vida continuou, Xuxa cada vez mais empoderada, namorou Ayrton, também teve a felicidade de amadurecer, se aposentou, e surgiu esse documentário, na GloboPlay. Ela lavou bem a roupa suja, entulhada há anos e detonou Marlene Mato, numa conversa com Bial, para lá de interessante. Outra Xuxa? Cheia de botox que a transfiguraram, a voz mais encorpada e melhor de ouvir, casada com Juno, mostrou lucidez e personalidade forte. E sim, Marlene foi para o paredão e detonada, embora vai morrer dizendo que o que fez, e como agiu foi para proteger Xuxa. Pode até ser. Vale a pena assistir.
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