A VIOLÊNCIA, O TRÂNSITO INFERNAL, A FALTA DE INVESTIMENTOS. ITAIPAVA, CORRÊAS E NOGUEIRA

Vim para cá fugindo da violência medonha no Rio de Janeiro, que não tem fim e piora a cada dia. Fiquei encantada quando cheguei, pessoas amáveis, trânsito tranquilo. Acertei na mudança, pensei eu na época.  Após 14 anos, vejo a violência começar ou aparecer aos nossos olhos com maior visibilidade. Lembro-me que no Rio começou com os pivetes arrancando os ouros que portávamos em forma de colares, brincos, pulseiras e anéis. Reféns desses miseráveis, abolimos nosso ornamentos. Passaram a assaltar, nos ônibus, nas ruas. Evoluíam a cada dia. Roubo de carros, bicicletas, casas, apartamentos e celulares. Tadinhos, são marginalizados, diziam os bonzinhos de plantão. Nem Jesus salva ou salvou. Aqui, em Petrópolis vejo a história se repetir. Ausência total de qualquer coisa, os pedintes avançam em shoppings, restaurantes e bares. Chegam com a nefasta caixa de papelão e querem empurrar seus produtos deletérios. Dia desses fui vítima no shopping que frequento para almoçar e fazer as unhas. A andrajosa( sim, estou irada e então é andrajosa mesmo, sem apelação) se acercou enquanto eu comia, falando baixo e insistindo para que eu comprasse o produto que vendia. Continuei de olhos baixos e ela permaneceu ali do lado. Após alguns segundos, levantei os olhos e falei: Saia. Saiu, mas me cercou no estacionamento. Falava de maneira truncada, mostrando o desprezo por eu ter um carro e ser riquinha. Precisei do segurança para chegar ao carro. Fiz a queixa ao síndico e minha manicure, e uma amiga que tem um brexó me apoiaram. Ontem ao voltar ao shopping ( escapo do almoço) soube que a criatura em questão e outros da mesma laia estão proibidos de circularem por sua área interna, É assim que começa. Já começou. E outra coisa: o trânsito aqui está surreal, engarrafamentos gigantescos numa via mínima que corta as três localidades mencionadas no título, que não é mexida desde o tempo do imperador o tal do Dom Pedro. Porcaria de país, porcaria de tudo. Pagamos impostos para nada, ah sim, para pagar os benefícios da classe parlamentar e jurídica. Temos um povo iletrado e pouco capaz de mudar o status quo.  

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